Nem tudo se aprende na Faculdade

Em termos simples: é preciso viver para aprender é preciso errar para aprender é preciso saber ouvir para assumir responsabilidades e tomar decisão.

No futebol a bola pune, no trabalho a inexperiência e relacionamento pragmático também pune.

Nem sempre os aprendizados adquiridos na graduação coincidem com as exigências do mercado.

competências que a faculdade não ensina e só desenvolvemos quando deparamos com elas no dia as dia do nosso trabalho.

As competências comportamentais faz falta na sala de aula e refletem no trabalho.

Experiências vividas no período acadêmico costumam ser marcantes: elas ajudam a esboçar valores, paixões e opiniões que levaremos para o resto da vida.

Apesar de toda essa riqueza, é comum a sensação de que os aprendizados adquiridos na graduação nem sempre estão em sincronia com as competências exigidas pelo mercado de trabalho.

A maior lacuna aparece nas habilidades ligadas ao comportamento e à gestão das emoções.

As chamadas “soft skills” costumam receber pouca atenção nas universidades e reflete no dia a dia do trabalho e suas relações .

Os cursos de graduação no Brasil ainda apresentam currículos bastante engessados.

O aprendizado previlegiado é da competência técnica, cartesiana e racional deixando de lado a inteligência emocional e gestão de pessoas.

“Com algumas honrosas exceções, há muita ênfase na teoria e pouco diálogo com as situações do dia a dia”.

O resultado é que jovens competentes do ponto de vista técnico se descobrem pouco preparados para a realidade do trabalho sobre pressão e gestão de processo é gestão de pessoas.

Lacunas

Claro que nem tudo é “culpa” da inexperiência .

O desenvolvimento de muitas competências , habilidades, capacidade de soluções de problemas, tomada de decisão e sobretudo as competências comportamentais – só vem com a maturidade e a experiência.

Em termos simples: é preciso viver para aprender é preciso errar para aprender é preciso saber ouvir para assumir responsabilidades e tomar decisão.

Mas isso não significa que você deva simplesmente esperar o tempo passar.

É preciso assumir uma certa postura mental durante e após o entendimento e avaliação do projeto para conquistar as habilidades que a formação acadêmica não ensina e não desenvolve .

“É importante buscar o máximo de consciência sobre o que se passa ao seu redor”,

Explicando .

Isso significa estar atento aos detalhes do cotidiano, do estilo de liderança do seu superior à forma como os seus colegas lidam com suas emoções.

Cultura e entretenimento também podem ajudar a complementar a sua formação.

“O importante é estar aberto ao aprendizado constante”.

Mas quais são exatamente as lacunas a serem supridas?

São as competências essenciais para a carreira que a maioria dos cursos acadêmicos ainda não oferece ao aluno:

1. Inteligência emocional
Profissionais resilientes e capazes de administrar sentimentos próprios e alheios são disputados pelo mercado principalmente na gestão de projetos.

Não é à toa,quev inteligência emocional não é o forte da maioria das pessoas.

Ausente da maior parte das discussões acadêmicas, a gestão das emoções é essencial para manter a calma em processos seletivos, continuar produtivo durante crises econômicas e até ser promovido ou mudança de emprego.

2. Visão de negócio
Mesmo cursos ligados umbilicalmente ao mundo empresarial, como administração e contabilidade , engenharia , raramente capacitam o aluno a enxergar os negócios como eles realmente são.

“Mesmo quando cases são abordados em sala de aula, as discussões são extremamente teóricas”.

Segundo o especialista, outras graduações, que formam profissionais para RH ou TI, por exemplo, oferecem ainda menos subsídios nesse sentido.

3. Liderança e trabalho em equipe
Você coordenou um grupo de estudos na faculdade?

Fez muitos trabalhos em grupo?

O clima de amizade entre colegas de curso faz com que esses exercícios mascara a realidade e tenham pouca relação com a vida real.

“As empresas cobram ‘olhar de dono’, assertividade, capacidade de extrair o melhor de pessoas com diferentes perfis, habilidades pouco treinadas num contexto acadêmico ”.

4. Networking
“Ingrediente mágico” para ascender na carreira e sobreviver a demissões, a boa gestão da rede de contatos profissionais não costuma ser abordada na graduação isso é grave.

“O networking começa justamente com os primeiros amigos da faculdade, mas não há muita consciência da importância disso nessa época”.

5. Línguas
Única competência não-comportamental desta lista, o domínio de idiomas não costuma constar do currículo da maior parte dos cursos universitários.

O resultado disso é um imenso déficit em inglês – e até em português. “Quase nenhum curso de graduação dá ênfase ao uso da língua e muita gente acaba entrando no mercado com graves deficiências nesse quesito”e isto causa dificuldade na comunicação.

Estas são algumas considerações sobre os aspectos comportamentais da nova geração de gestores e suas interações com ambientes de trabalho que exigem resistir a pressões e tomadas de decisão a frente de projetos e processos .

A vida é assim , sempre caminhando . seguindo em frente , buscando o equilíbrio entre escolhas e consequência.

Por: WJN

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