O FERREIRO

O poema faz parte da publicação (capa abaixo) "O Retinir do Malho na Bigorna".

É ali, no pequeno galpão da oficina
Da ponta da rua
Que a matéria bruta se amolda.
É ali, na solidão,
No impensável calor da fornalha,
Que o ferro se depura
E toma forma.
E dia a dia,
Pacientemente,
Diligentemente,
Em suas mãos,
O mundo se constrói
No retinir do malho
Na bigorna.

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