Darci Lermen: Mais um denúncia de Nepotismo e Falsidade Ideológica

Darcir Lermen / Foto: Fotos: Lucas Dias / Ascom

O prefeito de Parauapebas, Darci Lermen, mais uma vez, é denunciado junto ao Ministério Público Estadual. A denúncia foi protocolada nesta segunda feira e cobra providências por crime de nepotismo praticado já no início de seu governo, com a contratação de seu filho Ciro Jessé Lermen e sua nora Silmara Moreno para os quadros da prefeitura. Isto, além da tentativa de escamotear o nome do filho através de grafia alterada, o que leva à falsidade ideológica.

A denúncia pede seu afastamento do cargo, a indisponibilidade de seus bens, e a devolução dos recursos públicos repassados a seus parentes diretos afrontando a legislação em vigor no país, reforçada por súmula vinculante de nº 13, do STF.

O nome do filho pode ser visto no Portal da Transparência adulterado para encobrir a transgressão da lei, o da nora sem adulteração.

É mais um dos inúmeros processos, denúncias e condenações que pesam sobre o prefeito na Justiça, e a população pergunta qual é o mistério de sua permanência no cargo até hoje, uma vez que, além de tudo, ele já assumiu o mandato fugindo da polícia e sob liminar.

BREVE HISTÓRICO
Logo no primeiro mês do governo Lermen veio a público o escândalo da contratação de uma web radio fantasma de um assessor, que esvaziou os cofres da PMP, só no primeiro ano, em mais de meio milhão de reais. A seguir veio o escândalo do carnaval de três dias para um público total de menos vinte mil pessoas e que custou dez milhões aos cofres públicos. E recentemente o escândalo das lâmpadas de LED, em uma licitação direcionada e viciada no valor de cem milhões de reais. Isto falando apenas de alguns dos muitos processos que levaram a Justiça a sacar do cargo diversos secretários e assessores sem, entretanto, tocar no prefeito. E por último veio a informação veiculada pelos próprios órgãos de comunicação do município, todos a serviço da prefeitura, de que Parauapebas doará quatro milhões de reais para uma Escola de Samba no Rio de Janeiro. E enquanto isto a cidade continua sem água para boa parte da população, sem rede de esgotos, sem escolas para mais de dez mil alunos, sem merenda decente nas escolas, com estradas precárias na zona rural, e sem os materiais mais básicos no Hospital Municipal e em postos de saúde.

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