Centro de recuperação devolve à natureza mais de 2 animais por dia

Centro recebeu 1749 animais e conseguiu recuperar e libertar 787 ao longo de 2017.

O RIAS – Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens da Ria Formosa, em Olhão, recebeu ao longo do ano passado 1749 animais, tendo devolvido à natureza 787, o que corresponde a uma taxa de cerca de 50% e a uma média superior a dois animais por dia. Para os responsáveis do RIAS, este número é “um sucesso”, até porque, do total de animais recebidos, “222 chegaram mortos” ao centro.

Gaivotas, mochos-galegos, cegonhas, ouriços, crias de andorinha, melros e pardais foram os animais entregues em maior número ao RIAS, explicou fonte do centro, adiantando que “ao longo de 2017 também foram recebidas algumas aves de rapina e até uma lontra bebé, a qual ainda se encontra em recuperação”.
O número de animais que chegou ao RIAS no ano passado foi “ligeiramente inferior ao de 2016, mas como foram recebidos mais vivos isso representou mais trabalho”, esclareceu.

Quedas de ninhos, traumas diversos, doenças e debilidade são as situações que mais justificam a entrada de animais no RIAS, para onde também são levados, pelas autoridades, muitos animais que são apreendidos em situação ilegal em casas de particulares (rapinas, melros, pardais, cágados e rolas, entre outros).
O RIAS desenvolveu ainda, ao longo de todo o ano passado, “104 atividades de educação ambiental que envolveram cerca de 3595 pessoas”.

Desde meados de 2009 que a gestão do RIAS está a cargo da Associação ALDEIA, em parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e a ANA-Aeroportos de Portugal, através do Aeroporto de Faro.

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