Repercussão e pessimismo: ” O ouro vai acabar “

O minério de ferro está acabando e aí se vai o pão nosso de cada dia .
Este falatório pessimista não alerta ninguém e não contribui em nada com o futuro da região e do município serve apenas para alimentar e afetar a onda de boatos no município.

Os espertos espalham boatos começa a fofoca como nos velhos tempos dos grandes garimpos que antigamente dominavam a cultura da região!

O ouro e a esperteza são obrigações da terra .
Me parece que está herança ainda está viva .

Tanto empresários do comércio atacadista quanto empresários do comércio varejista têm me questionado e indagado sobre as perspectivas da economia em geral e principalmente do município ao longo dos próximos anos e meses na região de Carajás

A resposta a este questionamento e indagação é fundamental para que possam definir as estratégias de seus negócios e seus planos futuros ,

Essas estratégias exigem que prevejam com a menor incerteza possível a demanda dos consumidores e o custo do dinheiro no curso do tempo para garantirem a sustentabilidade de seus negócios gerando emprego e renda para município .

Um pouco de história para entender o que está acontecendo .

Entre agosto e setembro de 1921, Keynes já alertava, em uma série de artigos para o jornal britânico Sunday Times, que, num contexto recessivo, quando os empresários se enganam em grande escala nas suas previsões e antecipações “energia é desperdiçada, bons projetos são adiados , as pessoas se resguardam , fortunas são perdidas, empresas se desorganizam e, enfim, o comércio declina”.

O desemprego aumenta !

As estatísticas sobre o número de empreendimentos comerciais que têm fracassado, desde o início da atual recessão, no segundo trimestre de 2014, são assustadoras.

Principalmente aqui na região

As causas da atual recessão são múltiplas e complexas e impactam negativamente as atividades comerciais que acabam vendendo e estocando menos, desempregando mais e se descapitalizando ainda mais.

Efeito especulativo !

Assim, diante do último trimestre que é tradicionalmente de um ciclo especial de vendas mais elevadas ao longo do ano, fica o questionamento ? As vendas não recuperaram e em 2017 haverá uma recuperação das vendas neste ano?

Não resta dúvida de que a mudança da equipe econômica, de um grupo adepto a um Keynesianismo ingênuo e voluntarista para outro grupo mais sólido teoricamente e mais experiente operacionalmente, conseguiu inflexionar a curva de pessimismo crônico que dominava até então produtores, consumidores e investidores.

Mas essa inflexão não é suficiente, ainda, para propulsionar as decisões desses protagonistas no sentido de conduzir à retomada do crescimento da economia brasileira e por conseguinte os reflexos aqui no município .

Falam erradamente em mudança de matriz econômica aqui no município com se ele fosse independente do país e que está mudança está na pauta do gestor público.

Isto é de uma total ignorância !

Matriz econômica é atribuição do estado do governo federal e está relacionada a política monetária e política fiscal o gestores públicos municipais pouco ou nada tem a contribuir.

Em tempo tem sim controlando os gastos públicos e cumprindo a LRF Lei de responsabilidade fiscal.

As principais decisões de política econômica do Governo Federal estão centradas na fixação de um teto para os seus gastos e, complementarmente, na reforma da Previdência. Medidas absolutamente indispensáveis que estão, contudo, gerando controvérsias, críticas e dissidências.

Mas, para resposta à indagação que nos interessa de imediato, relativa ao impacto dessas medidas ao longo dos próximos meses e anos , ou seja, no curto prazo, são decisões pouco significativas.

Se quisermos resolver problemas de curto prazo, como os que estamos vivendo no presente, com ajustes e reformas que são eficazes no longo prazo, as políticas econômicas podem não ter sucesso.

Particularmente em situações críticas de inconsistências macroeconômicas, com déficits nominais muito acentuados e crescente relação de endividamento público, a sociedade inclina-se a considerar políticas de médio e de longo prazo como supérfluas e residuais.

Pressionada pelo desemprego em alta, pela perda de poder aquisitivo e pela escassez dos serviços públicos de qualidade, a opinião pública passa a ter um tempo de paciência e tolerância política mais curto, que não resiste à cronologia do tempo econômico necessário para as soluções de problemas críticos.

A alternativa mais adequada para sair deste impasse, superando as tensões e conflitos recorrentes, está na gestão da política monetária de curto prazo.

A conjugação simultânea de uma inflação alta no município , de altos índices de desemprego da mão de obra, de uma taxa de juros nominais em profundo descompasso com as projeções de consumo , abre espaço para uma expressiva e persistente queda nos juros reais da economia brasileira e local .

O que poderá rapidamente induzir um ciclo de crescimento não especulativo como no passado recente abrindo espaço para mais otimismo e mais confiança no progresso econômico da região e do município de PARAUAPEBAS .

PARAUAPEBAS tem futuro !

WJN

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