COMBUSTÍVEIS: Prefeituras de Marabá, Parauapebas e Canaã dos Carajás podem perde milhões em royalties

A Associação Paraense de Engenheiros de Minas (Assopem) fez um levantamento neste domingo (27) sobre a situação do abastecimento em projetos de mineração do estado em decorrência da greve nacional dos caminhoneiros, que afetou a distribuição de combustíveis e outros produtos e serviços pelo país.

De acordo com o “Anuário Mineral do Pará 2017”, assinado pelo então Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que se tornou Agência Nacional de Mineração (ANM), o estado possui atualmente 146 minas, e já tem delas suspendendo operações.

Segundo o presidente da Assopem, Artur Alves, os projetos de mineração são o motor propulsor da economia paraense porque, este ano, de janeiro a abril, movimentaram 89% das exportações estaduais, conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Das dez principais commodities da cesta de exportações do Pará, sete são bens minerais.

Vale lembrar que, juntas, todas mineradoras em atuação no Pará produzem R$ 85 milhões de recursos minerais por dia. Essa é a média deste ano, entre janeiro e maio, conforme a ANM. A paralisação de um dia em todas as mineradoras causaria aos governos, principalmente às prefeituras, um rombo de R$ 2,42 milhões em royalties de mineração nas contas públicas. O Governo do Estado do Pará perderia, ainda, R$ 1,4 milhão por dia em Taxa de Fiscalização de Recursos Minerários (TFRM).

Entre as prefeituras, as que eventualmente sentiram mais são as de Parauapebas, Canaã dos Carajás e Marabá, líderes no recebimento de royalties de mineração, especialmente pelas operações da mineradora multinacional Vale em seus municípios. (Assopem)

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