Vale e siderúrgicas seguem em queda com temor de guerra comercial

O contexto de aversão ao risco com as medidas anunciadas pelos Estados Unidos impondo tarifas de 25% sobre as importações chinesas no valor de US$ 50 bilhões ainda afetam o desempenho das ações da Vale  e das siderúrgicas na bolsa brasileira nesta segunda-feira. A China anunciou uma retaliação na mesma proporção, apesar do presidente americano, Donald Trump, ter ameaçado adotar barreiras adicionais caso isso ocorresse.

Com isso, as ações da Vale recuam 1,08% a R$ 48,60, enquanto as da Bradespar perdem 1,16% a R$ 28,16. Entre as siderúrgicas, a CSN cai 0,89% a R$ 7,79, com Gerdau  recuando 0,78% a R$ 13,93. No caso da Usiminas, a queda é de 0,81% a 7,39.

As tarifas dos EUA serão impostas em duas fases. A primeira atingirá importações de US$ 34 bilhões e entrará em vigor no dia 6 de julho. Já a barreira sobre os restantes US$ 16 bilhões estará sujeita a uma revisão antes de começar a valer.

A China agirá da mesma forma, mas existe o temor de que Pequim tarife produtos de energia americanos na segunda fase, fator que ajuda a pressionar as cotações do petróleo desde o fim da semana passada.

O dia também foi marcado por um feriado na China, que fez com que não houvesse negociações dos contratos futuros de minério de ferro na bolsa de mercadorias de Dalian.

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