CAIXA comemora 158 anos de história

Enquanto alcança números superlativos – lucro recorde e 93 milhões de clientes –, o maior banco público da América Latina reafirma vocação primordial: ser uma instituição financeira destinada a combater desigualdades.

(CAIXA) Caixas foram instituições criadas, a partir da segunda metade do século XVIII, com o objetivo de se tornarem os bancos dos pobres, ou “o cofre seguro das classes menos favorecidas”, como dito pelo visconde do Rio Branco. No Brasil, o imperador D. Pedro II criou, em 12 de janeiro de 1861, a Caixa Econômica da Corte e deu a primeira oportunidade de bancarização para a maioria da população brasileira, justamente os desfavorecidos.

A história da CAIXA se confunde com a história do Brasil moderno. A missão do banco, hoje escrita nos termos “Promover o desenvolvimento sustentável do Brasil”, não é uma alusão a uma intenção futura, mas uma referência explícita ao passado que projeta a CAIXA para continuidade desse papel fundamental. Desde sua criação, há 158 anos, a CAIXA é o banco do povo brasileiro.

Os aproximadamente 93 milhões de clientes do banco contam com uma instituição financeira sólida. Resultados recentes, divulgados no último balanço, mostram que o banco teve um lucro histórico, nos nove primeiros meses de 2018, de R$ 11,5 bilhões. Apenas no terceiro trimestre, o lucro líquido foi de R$ 4,8 bilhões. A CAIXA também mantém a liderança no mercado de crédito imobiliário, com 69,5% de participação. Para os brasileiros, a poupança da CAIXA continua sendo a opção de investimento mais segura e acessível do mercado. Atualmente são mais de 78 milhões de contas poupança.

Se hoje os brasileiros chegam naturalmente à CAIXA, por diversas razões, estas se deram através de processos históricos desafiadores em que o banco atuou sempre ao lado do interesse público. Foi na CAIXA que a penhora se tornou segura e não abusiva, que o jogo responsável e organizado passou a gerar receitas para o Estado, que o financiamento sustentável da casa própria se universalizou e onde a centralização das contas do FGTS o consolidou como um fundo valioso, propulsor de infraestrutura, renda e emprego no Brasil.

Datas importantes
A CAIXA foi criada na segunda metade do século XIX. Era época de intensa transformação social no país e no mundo. O liberalismo ganhava força e influenciava as decisões estatais. No Brasil, o sistema financeiro sofria reformulações desde os anos 1850, a cultura do café se tornava proeminente, a escravidão tendia ao ocaso, linhas de ferro eram construídas, a urbanização se intensificava e instituições de ensino e pesquisa eram criadas.

Escravos, pequenos comerciantes, trabalhadores e autônomos: esse era o público da CAIXA. Se, por um lado, nem a abolição da escravatura nem os 158 anos que se passaram desde a fundação do banco resolveram definitivamente a desigualdade social brasileira, por outro lado, avanços socioeconômicos profundos aconteceram em diversos momentos da história do país, com participação definitiva da CAIXA. Veja no gráfico:

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Novo presidente
Para o presidente da CAIXA, Pedro Guimarães, o banco deve atuar junto às camadas mais vulneráveis da sociedade brasileira. “O foco número um da CAIXA é atender às pessoas carentes e às menores empresas”, afirmou Guimarães, ao tomar posse da presidência do banco. O microcrédito e o apoio às pequenas empresas são instrumentos para isso. “Todo relacionamento institucional do país com a população passa pela CAIXA”, completou Guimarães.

O presidente da CAIXA afirma que é motivo de muito orgulho fazer parte da história do banco: “Tenho certeza de que a gente vai ter mais 150, 200, 300 anos de história. Vamos olhar muito para o cliente base da CAIXA. Um dos pontos importantes é pensar em tudo aquilo que a CAIXA representa, com foco no cliente e nos funcionários”.

 

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