Estudantes podem se inscrever no Sisu a partir de hoje (30)

Abertas as inscrições para a 2º Edição so Sisu/2016

Começam hoje (30) as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Nesta edição, são ofertadas 56.422 vagas em 65 instituições públicas de ensino superior para o segundo semestre deste ano. As inscrições são feitas pela internet, no site do Sisu.

Podem participar os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 e não tiraram 0 na redação. As inscrições podem ser feitas até o dia 2 de junho.

Ao fazer a inscrição, o candidato deve escolher, por ordem de preferência, até duas opções entre as vagas ofertadas pelas instituições participantes do Sisu. O candidato também deve definir se deseja concorrer a vagas de ampla concorrência, a vagas reservadas a ações afirmativas.  Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.

Uma vez por dia é divulgada a nota de corte de cada curso, com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência. A nota de corte é apenas uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição, não sendo garantia de seleção para a vaga ofertada.

O resultado será divulgado no dia 6 de junho e a matrícula deverá ser feita entre os dias 10 e 14. Aqueles que não forem selecionados poderão participar da lista de espera, entre 6 e 17 de junho.  Os candidatos na lista começarão a ser convocados a partir do dia 23 de junho.

Entenda o Sisu

O Sisu (Sistema de Seleção Unificada) é o meio utilizado pelo Ministério da Educação (MEC) para selecionar novos estudantes de cursos de graduação de universidades federais e institutos tecnológicos de ensino superior. Há ainda instituições estaduais e municipais que aderem ao processo. O sistema usa as notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para determinar quais candidatos terão direito às vagas.

Quem pode participar?

Os estudantes que fizeram o Enem e que tenham obtido nota acima de zero na redação poderão se inscrever no Sisu. As duas edições do Sisu de um determinado ano sempre utilizam os dados do Enem do ano anterior. Por exemplo, nos Sisu de 2015, valem apenas as notas do Enem 2014.

Como funciona o Sisu?

O Sisu ocorre em duas edições em cada ano. O MEC determina um período de inscrições durante o qual o candidato pode:

– inscrever-se em até dois cursos ofertados pelas universidades participantes (primeira e segunda opção)

– alterar suas opções quantas vezes quiser durante o prazo de inscrições.

Ao final da etapa de inscrições, o Sisu convocará os candidatos que tiverem melhor classificação em cada curso, por modalidade de concorrência, conforme a nota do Enem.

Caso a nota do candidato permita convocação nas duas opções de vaga, ele será selecionado em sua primeira opção.

Como o Sisu calcula a nota de corte?

Durante o prazo de inscrições, o Sisu calcula a nota de corte para cada curso uma vez por dia. O cálculo toma como base o número de vagas disponíveis e o total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência. A nota de corte válida será aquela registrada no último dia de inscrições. Até esse fechamento, o candidato pode optar por mudar de cursos ou universidades.

Quais as modalidades de concorrência no Sisu?

O candidato pode escolher se concorre às vagas de “ampla concorrência”, às vagas reservadas de acordo com a Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) ou às vagas destinadas para as demais políticas afirmativas de cada instituição.

Qual o percentual da reserva de vagas para a Lei de Cotas?

Todas as universidades que participam do Sisu reservaram, pelo menos, 37,5% das vagas para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Até 2016, as instituições deverão atingir o percentual de 50% de vagas reservadas.

É preciso ter uma nota mínima no Enem para participar do Sisu?

Sim, por dois aspectos. Primeiro, será vetada a participação de candidatos que tenham zerado a redação. Em segundo lugar, o MEC esclarece que algumas instituições adotam notas mínimas para inscrição em determinados cursos. Nesses casos, o próprio sistema vai alertar o candidato durante o processo de inscrição.

Existe lista de espera no Sisu?

Os candidatos que não foram selecionados em nenhuma das suas opções de curso na chamada regular ou os candidatos que foram aprovados em sua segunda opção poderão participar da lista de espera. Estes estudantes deverão acessar o seu boletim, na página do Sisu, e manifestar interesse. Posteriormente, as universidades terão novo prazo para informar as vagas disponíveis em seus próprios sites.

A participação na lista de espera só poderá ser feita na primeira opção de vaga do candidato. A convocação dos candidatos nesta “segunda chamada” é realizada diretamente por cada uma das instituições de ensino superior participantes do Sisu. Por isso, o candidato deverá acompanhar junto à própria universidade o andamento da lista de espera.

Resultado e matrículas dos aprovados pelo Sisu

O resultado do Sisu poderá ser consultado no boletim do candidato, na página do Sisu, nas instituições participantes e no telefone 0800-616161. A matrícula deverá ser realizada diretamente na instituição em que o aluno foi selecionado.

Documentos necessários

Para se inscrever no Sisu, o candidato precisará apenas do número de inscrição e senha cadastrados no Enem. Em caso de aprovação, os estudantes devem ficar atentos à documentação exigida pela universidade para a matrícula. Esta informação estará disponível no sistema, no momento de sua inscrição.

Sisu e Prouni: qual diferença?

O Sisu é a sigla para Sistema de Seleção Unificada. Através dele, instituições públicas – sem cobrança de mensalidade – selecionam alunos tendo como critério a nota do candidato no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

O Enem também é usado em outras ações do MEC, como o Ciência sem Fronteiras, o Fies e o Programa Universidade para Todos (Prouni). O Prouni concede bolsas de estudos integrais ou parciais em universidades privadas. O foco são estudantes que saíram de escolas públicas e de baixa renda.

Com informações da Agência Brasil e G1

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