A Educação na Era PT

O professor João Ivanovitch da Silva vivia às turras com o vernáculo e viu-se no paraíso quando o MEC distribuiu uma cartilha para as escolas proibindo o professor de corrigir o aluno que escrevesse “nós vai, nós foi, nós fumo” e etc, por que isso seria “humilhar e espezinhar a ignorância e o aluno”.

Tese consagrada pelos sábios petistas, depois que um presidento, o Barba, nouveau latifundiário no sul do Pará, em discurso no Nordeste, pregou para a multidão que “no Brasil ninguém precisa estudar para ser presidento da Repúbrica”.
E foi assim que o professor João Ivanovich concluiu que se ninguém precisava estudar para chegar ao posto de maior representação no país, também não seria necessário estudar para ser professor, médico, advogado, dentista, etc.

E foi defendendo essa inovação que ele passou a gastar o tempo de suas aulas fazendo a apologia da tese do MEC. E dizendo que “escrever corretamente é coisa de burguês, e discrimina os pobres”.
E estribados nessa teoria foi que alunos seus se formaram, e foram até elogiados em discursos como sendo uma nova categoria de brasileiros, produtos de um avanço social.
Um belo dia, entretanto, sobreveio, no qual o professor se viu colhido por uma crise de saúde e foi internado às pressas em um hospital do governo.

Coincidência ou não, o clínico geral que o atendeu fora seu aluno. Que o examinou e tascou o diagnóstico: “O caso trata-se de uma penisite aguda. Recumendo sirurjia urgenti”.
Chegando de uma passeata da maconha, onde levara até umas bordoadas na orelha para se orientar, o cirurgião, também seu ex-aluno, foi colocando o jaleco sobre a camiseta vermelha com o número 13 que trajava, foi tomando em mãos a prancheta na cabeceira da cama do paciente que era o próprio seu ex-professor, e determinando que se preparasse a cirurgia.
E outra vez conferindo o diagnóstico anestesiou João e meteu a mão na massa: decapitou-lhe o pênis. E como avaliou que não seria suficiente cortar somente a cabeça, decidiu pela extirpação total do membro, e cortou logo tudo.

Dias depois o professor Ivanovitch quase morre com o apêndice supurado. Só escapou por que Deus é grande (mas já anda pensando seriamente em desistir de ser brasileiro). E escapou com vida, mas sem a dita cuja ferramenta.
E vai que daí em diante ele passou a gastar os dias em passeatas a favor do Mensalão, contra a competência, contra a meritocracia, contra Roger Agnelli, a favor de um pistoleiro chamado Cesare Batisti, a favor de zesarney, a favor de OSCIP`s e qualquer coisa mais que o PT mandasse pregar.
E foi então que ele passou a receber, do mesmo jeito que Dilma Roussef, Franklin Martins, Guido Mantega e outros, um mensalinho de R$76.000,00 por mês, premiado que foi com uma vaga permanente no Conselho de Administração da Petrobrás.

E que, aliás, perguntado certa vez onde fica a sede dessa empresa, ele disse que não sabe bem onde fica, se fica em Minas Gerais, em Pernambuco, ou talvez na Bahia.
E depois de multiplicar seu patrimônio, em menos de um ano, por vinte e quatro vezes, contraiu núpcias com um primo de Totóin Paloci. A cerimônia foi transmitida por um canal de TV estatal, e foi vista por mais ou menos umas trinta pessoas.

E ele já voltou à ativa como professor em uma Universidade do Governo. E já disse que irá ganhar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras com o livro que está escrevendo, intitulado MARIMBONDOS DE FOGO. Dito a ele que isto é plágio de um livrinho de zesarney ele contestou e disse que o dele não se chama MARIMBONDOS mas MARIMBONDO DE FOGO, um marimbondo só, mas que, segundo ele, “é o bicho, e pega pra caramba”. E que já bem no começo é cada picada daquelas de saí até água nos zóio! Aja pica! E que será prefaciado por um famoso professor. E que, dito cujo, o seu livro começa assim: – Um belo dia, a gente civil, se apaixonamo e se casamo. Mais foi só no si viu.

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