Produção do Pará é destaque na abertura do festival Chocolat São Paulo 2019

Foto: Divulgação

Desde a produção de cacau em Medicilândia (município às margens da Rodovia Transamazônica), no oeste paraense, ao refinado chocolate produzido na Ilha do Combu, na área insular de Belém, passando pelo potencial das biojoias paraenses, a cadeia produtiva do cacau no Pará é um dos destaques do festival “Chocolat São Paulo 2019”. O evento foi aberto nesta sexta-feira (12), na cidade de São Paulo (SP), e prossegue até domingo (14), oferecendo a um público estimado em 50 mil pessoas a possibilidade de conhecer o potencial paraense no setor e a variedade de produtos já disponíveis.

Para Nandara Costa, representante da empresa paraense Dom Amazon, o festival é um lugar para negociar. “É um momento de se fazer novos contatos, para que a empresa tenha um reconhecimento maior do que a gente produz. As nossas geleias com sabores da Amazônia (jambu com pimenta, tucupi com pimenta) não são apenas para tomar café; elas são para você colocar em uma refeição e também em pratos, porque a gente tem vários chefs em Belém que usam elas com algum prato diferente”, ressaltou.

A biodiversidade e o potencial agropecuário fizeram do Pará o maior produtor de cacau do Brasil. Em 2017, foram produzidas em território paraense 116.419 toneladas do fruto. No ano passado, foram 131.282 toneladas.

Para manter o crescimento, o Governo do Estado formou uma delegação para participar do evento, com integrantes das secretarias estaduais de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) e de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), e da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec). A comitiva estadual conta ainda com as parcerias do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), que gerencia o Polo Joalheiro; da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), instituição pública de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas empresas (Sebrae Pará), e do Centro Internacional de Negócios do Pará (CIN Par), da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa). O trabalho da comissão e sua rede de parceiros permite que produtores de cacau e empreendedores de indústrias de beneficiamento divulguem seus produtos no evento.

Investimentos – “O Pará tem produtos de qualidade. Começando pelo cacau, que é nativo, passando por toda a cadeia produtiva. Aqui nós buscamos investimentos. Assim, o Estado inicia o evento como protagonista do próprio desenvolvimento”, destacou Iran Lima, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia.

Fomentar as relações comerciais é um dos principais objetivos da participação do Pará no evento. Foram desenvolvidas ações para que o os produtores e empreendedores consigam negociar com grandes empresários da área. Além disso, na abertura do evento, o governador Helder Barbalho apresentou, em palestra, as políticas públicas de incentivos ao setor.

“Nós temos um potencial enorme para a cultura cacaueira. Desde a área agrícola até o turismo. E nós buscamos mais investidores. Nós temos por obrigação criar alternativas para verticalizar a produção. Assim, vamos criar mais empregos e gerar mais renda para a população”, enfatizou o governador do Pará.

Por Ronan Frias

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