O que vem pela frente? A esperança de dias melhores….

Ninguém tem varinha de condão e vai mudar em um toque de mágica e da noite para dia a nossa realidade.
Muita água ainda vai passar por debaixo da ponte até que entraremos em um novo ciclo virtuoso de crescimento gerando empregos e renda para população brasileira.

Quando que aparecem as oportunidades?

É quando está tudo prometido, tranquilo e fácil com nas campanhas eleitorais ?

Não é assim que funciona na economia não é na base da conquista do poder e na canetada que resolve o problema do desemprego e recoloca nos trilhos a economia do pais .
A dinâmica da economia tem vários parâmetros, métricas e efeitos endógenos e exógenos que causam impactos nos seu rumo e resultados.

A economia se move em ciclos: ela vai subindo e, em algum momento isso vira, e começa a descer .

E esses ciclos de alta e queda vão se alternando.

A parte importante é que esses ciclos não têm o mesmo tamanho, duração ou intensidade.

Para cada ciclo temos uma geometria diferente de acordo com a escala de tempo e valores.

O último ciclo brasileiro de contração, a crise, foi o maior da história o buraco ficou mais fundo .

O PIB brasileiro encolheu mais de 10%, coisa que nunca tinha acontecido antes na história deste país .

Aí é que vem a parte interessante objeto de nossa análise .

Crescimento pequeno e continuo.

Há sete trimestres, o PIB vem crescendo um pouquinho, apesar de toda a turbulência no cenário interno e no cenário externo .

O PIB cresceu, mas essa não é a percepção que as pessoas têm.

Os empregos ainda tímidos não aparecem e se aparecem não são percebidos .

Quando temos uma grande queda na atividade econômica, só para voltar aonde estávamos vai levar muito tempo e o dever de casa para recuperar a retomará do crescimento é muito duro e amargo exige muito esforço e disciplina.

A retomada começa com o resgate a credibilidade, confiança, corte de despesas e respeito as regras do mercado.

Medidas urgentes para que o investidor volte a creditar no país e resgatar a confiança voltando a investir gerando empregos e renda.

O desemprego vai demorar para cair, a sensação para as pessoas será ruim por um bom tempo ainda os reflexos da retomada são mais lentos do que a queda da atividade econômica .

As pessoas só vão se sentir otimistas quando ultrapassarmos o pico de crescimento e riqueza acumulada de nossas reservas que já tivemos no passado recente .

Só que aí, vamos perceber que crescemos mais um pouco, e que tudo que bom dura pouco , quando a euforia for grande já estaremos perto da próxima virada para baixo.

O que me traz ao seguinte ponto: para quem quer investir, começar algo novo, empreender, as grandes oportunidades não acontecem quando todos estarão otimistas, lá no final do ciclo e sim nos monentos de dificuldades como agora .

As grandes oportunidades acontecem em momentos de dificuldades e incerteza , como o momento atual.

Onde não sabemos o que vem pela frente e como será o Brasil a partir do próximo ano.

“Abaixem as bandeiras vermelhas e ergam a do Brasil”

Aqui não é Venezuela ,nem Rússia e nem Cuba.

Aqui é Brasil!

Deus no comando.

WJN

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