DESCASO: Saúde de Parauapebas

Por: Chico Brito

SAÚDE EM PARAUAPEBAS
O total de recursos públicos gastos com a auto-intitulada imprensa em Parauapebas no exercício de 2017 foi de quinze milhões de reais, e estão programados e acontecendo gastos de vinte e cinco milhões de reais no ano em curso sob esta rubrica. Significa que em Parauapebas se gasta com a ASCOM aproximadamente 25% do orçamento total anual do município vizinho, o de Curionópolis.

VAI DE MAL A PIOR
Aí é que vem o xis da questão: nesta semana um jornal local (em Parauapebas) estampou em manchete que “A SAÚDE EM CURIONÓPOLIS VAI DE MAL A PIOR”. E no mesmo dia, como em todos os dias, nas redes sociais também em Parauapebas, cidadãos fazem coleta de recursos para pagar tratamentos de saúde de parentes que não conseguem ser atendidos aqui no município.

TFD – UM ANO E MEIO
E outros pedem ajuda à população diariamente para levar seus entes para tratamentos fora do município, já que o TFD leva mais de ano e meio para fazer encaminhamentos, e com uma diária de vinte e oito reais. E enquanto há mais de um ano que chamamos a atenção para uma epidemia de leishmaniose e só agora se começou uma campanha (de out-doors apenas) sobre a prevenção e tratamento dessa doença.

CANTAR MUITO ELAS CANTAM, MAS OVO QUE É BOM, NECA
Tudo é apenas propaganda. Colocam-se dez manilhas na rua, e a propaganda inunda os mídia. Explode-se um bairro inteiro e ninguém publica nada. De um lado, propaganda, e de outro, “cala-a-boca”. Se Parauapebas hoje, na atual gestão, fosse um galinheiro seria um galinheiro onde as galinhas cantam, mas não botam ovos. Onde os galos fazem có-có-ri-có 24 h por dia, mas vai-se observar, não cobrem as galinhas.

MACACO ESCONDENDO O PRÓPRIO RABO
Calar-se ante a calamidade que é hoje a Saúde Pública em Parauapebas, – o município mais rico do Pará -, para apontar falhas, em letras garrafais, para as dificuldades do pobre município vizinho de Curionópolis, é encenar aquela conhecida comédia antiga na qual o macaco se senta sobre o próprio rabo, esconde seu rabo, para fazer troça e falar mal do rabo alheio.

O SERMÃO DE DOMINGO
E como os zapeiros, blogueiros, tvs, jornais, rádios e rádios-fantasmas, em Parauapebas, na atual gestão, todos ficam mudos quando se trata de chamar a atenção para que se corrija algum problema em interesse da população, foi preciso que os padres no sermão de domingo atrasado na Igreja S. Sebastião reclamassem da situação calamitosa em que se encontra a Saúde Pública em Parauapebas. Até o famoso e querido padre Robertinho

JÁ DEVEM ESTAR ROSNANDO
Os padres informaram que o Hospital Municipal se encontra no mais completo descaso, sem os mais básicos materiais, comida e medicamentos. E que está uma sujeira só. Um deles chegou a usar a palavra “nojento”. Só falta agora algum cão baboso sair nos grupos atacando e caluniando os padres, como tem sido o costume de atacarem quem se atreva a não se calar ou a não bater palmas até para os erros mais absurdos da Administração.

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