Secretário diz que construção da Rodoviária em Canaã dos Carajás é de responsabilidade do Estado 

O secretário de Planejamento de Canaã dos Carajás, Geam Meirey, afirmou que o município tem discutido ações, em parceria com a Vale e empresas terceirizadas da mineradora, para solucionar a questão da rodoviária do município. As informações foram prestadas em entrevista ao programa Canaã Notícia, nesta quinta-feira (9).

O assunto tem sido levantado recentemente, com críticas da sociedade, após a construção particular de um ponto de apoio para empresas de ônibus. Ele reforçou que trata-se de um problema complexo. “Não é simples como a maioria deseja. A construção de um Terminal Rodoviário é de responsabilidade do Estado, mas infelizmente ele não cumpre o seu papel aqui, não só nisso, mas em muitos setores”, pontuou.

Segundo o secretário – mesmo não sendo atribuição municipal – a prefeitura está tomando isso como uma responsabilidade. No ano passado, foi feita uma audiência pública para definir a localização e apresentar um projeto de construção. “É um projeto ousado e grandioso para os nossos padrões e de lá para cá estávamos buscando investidores para construir esse Terminal. Nós não conseguimos interessados ainda, por isso não publicamos o edital. Não há porquê publicar se não tem empresas interessadas”, informou.

Geam lembrou que o país passa por um período de crise, e não é fácil conseguir um investidor disposto a encarar o projeto. Diante disso, segundo ele, a administração está procurando uma nova alternativa para resolver o problema.

“Estamos discutindo junto com a Vale e as empresas contratadas, lançamos a ideia de construir um Terminal Rodoviário que seja também um Terminal de Integração para quando iniciarmos o nosso transporte coletivo”, disse. “Talvez possamos pensar em um terminal menor, pra facilitar e podermos colocar recursos no Orçamento de 2019”, informou.

Ponto Rodoviário na Weyne Cavalcante

Sobre a construção – por um empresário particular – de um ponto de apoio para ônibus interestaduais no município, o secretário de Planejamento afirmou que a prefeitura está tomando medidas para garantir a legalidade do local.

“O problema no momento é garantir a regularização, com as taxas, licenças e alvarás que a lei exige. Lá não é uma rodoviária, mas um ponto de apoio. Hoje os pontos de vendas de passagens dos ônibus estão todos concentrados na Rua do Torre, no Centro, e acabam atrapalhando o trânsito”, esclareceu.

“É uma medida paliativa e assim que construirmos a nossa rodoviária, teremos um espaço adequado. Nós só estamos exigindo o que é legal, mas não pretendemos impedir que o local funcione”, completou. Com informações da Ascom/Pmcc.

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