Plano para desmobilização do Projeto S11D é discutido em reunião

Devido a previsão para começar as operações no segundo semestre de 2016, iniciou nesta sexta-feira (23) uma discussão sobre a desmobilização do projeto mineral S11D, que está em implantação no município de Canaã dos Carajás.

Participaram da reunião representantes da prefeitura de Canaã dos Carajás e da mineradora Vale, os investimentos do projeto S11D, que é considerado o maior da história da mineradora, chegam a mais de U$ 16 bilhões e empregam, atualmente, cerca de 14 mil trabalhadores. No entanto, como se trata de um projeto de alta tecnologia, quando entrar em operação, cerca de 2,6 mil trabalhadores serão suficientes para a extração mineral.

As consequências com a conclusão do projeto, são alarmantes, problemas como desemprego, ocupações irregulares, aumento da criminalidade, favelização e impactos financeiros aos empresários que investiram no município. Conforme informações da Prefeitura de Canaã dos Carajás a mineradora juntamente com o poder público começam a elaborar um planejamento para atender os trabalhadores que não serão aproveitados na extração mineral. São previstos, por exemplo, o fortalecimento de ações de assistência social com benefícios eventuais (como passagens de retorno à cidade de origem) e fiscalização de ocupações irregulares.

O futuro do município de Canaã dos Carajás é preocupante devido a finalização da implantação do Projeto S11D, nenhuma outra fonte de geração de emprego e renda foi desenvolvido, os políticos deveriam ter antecipado com parcerias para implantação de universidades e institutos tecnológicos transformando a cidade na estação conhecimento oferecendo oportunidade para milhares de jovens e geração de empregos e renda para os empresários através da atração de acadêmicos para a cidade.

 

Seny Lima da Redação do Portal Canaã.

Foto: PMC

 

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One thought on “Plano para desmobilização do Projeto S11D é discutido em reunião

  1. Verticalizar a produção, agregar valor. Isso que deve ser feito, moramos numa Região tão rica onde a riqueza está nas mãos de poucos. Onde só se vive o hoje sem pensar no amanhã. Temos o exemplo de Parauapebas-PA cidade mais próxima de Canaã, devido ao preço baixíssimo do minério de ferro a cidade sofre drásticas consequências! E a culpa é de quem? Dos governantes, da sociedade que não busca agregar valor ao produto. Desde 1500 o Brasil exporta matéria prima e compra o produto industrializado. É hora de pensar em uma siderúrgica Canaense. Onde gere emprego e renda para o município. Que a fonte de renda não seja tão somente a mineração! Pois um dia ela acaba. É um bem finito!!!

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