Em 2020, os brasileiros terão a missão de eleger seus novos representantes políticos municipais pelos próximos quatros anos. Em Canaã dos Carajás, dos 42.100 eleitores, 39.500 estão aptos a votar, e um total de 2,6 tiveram o título cancelado. Um dos motivos prováveis, segundo o coordenador do Posto de Atendimento do TRE – Tribunal Regional Eleitoral em Canaã, Raimundo Alves, pode ser o fim da fase de implantação do Projeto S11D desde 2016. “Esse não é o principal motivo, mas é um deles. A fase da implantação atraiu muito gente de outras cidades e estados para cá, e isso acarretou no aumento populacional e consequentemente de eleitores também”, explicou.
Seguindo determinação do Tribunal Regional Eleitoral, desde 2015 o cadastramento biométrico se tornou obrigatório para os eleitores de Canaã.
Um fato curioso é que nas eleições de 2018, 34,83%, do número total de eleitores, não foram às urnas para escolher seus candidatos. Confira no link abaixo.
O Curioso Caso de Canaã dos Carajás: Quase 50% dos eleitores não escolheram candidatos
Um outro motivo para muitos eleitores ainda não terem obedecido ao chamamento, pode ter sido a falta de conhecimento acerca da importância do documento no dia a dia do cidadão. “Às vezes a pessoa está fora da cidade, a trabalho por exemplo, e não teve como comparecer ao posto de atendimento para a atualização cadastral. E pode acontecer também a seguinte situação, tem gente que acha que título é só pra votar, mas na verdade ele é um documento como outro qualquer e que precisa estar regular”, reforçou o coordenador.
Dados atuais
De janeiro a abril de 2019, o Posto de Atendimento do TRE da “Terra Prometida” registrou um total de 451 atendimentos; 137 novos alistamentos de jovens entre 16 e 18 anos; 194 transferências; 18 missões de 2ª via; 102revisões (retificação de dados).
Com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h, o Posto de atendimento do TRE em Canaã está localizado na Av. JK, Nº 34, Centro, próximo ao Hospital Municipal Daniel Gonçalves. “A nossa demanda é constante e a gente pede para as pessoas que têm o título de fora e também para aqueles que estão na cidade mas ainda não fizeram a biometria, que venham até a gente fazer o processo necessário para que elas não tenham problemas futuros”, concluiu Raimundo.
Aos 17 anos, o estudante Marcos Vinicius aproveitou a semana para emitir o primeiro título e garantir o direito ao voto já nos próximos pleitos. “Vai ser muito bom poder votar e não mais deixar essa decisão somente nas mãos das outras pessoas”, disse.
