A Lara Exploration obteve novas autorizações de pesquisa para o projeto de cobre Planalto, que fica perto da mina de Sossego,em Canaã dos Carajás (PA). Os direitos originais foram revogados pelo DNPM devido a problemas com a documentação, que já foram retificados neste ano pela mineradora canadense. São três autorizações de pesquisa que cobrem uma área de 4.726 hectares.
Trabalhos de pesquisa já realizados incluem amostragem de superfície, que apontou duas anomalias de cobre no solo com valores que ultrapassam 300 partes por milhão (ppm) de cobre, sendo uma com 1,3 quilômetro por 900 metros e outra com 2.900 metros por 300 metros. As informações são de comunicado enviado ao mercado na segunda-feira (6).
Resultados antigos de sondagem no projeto Planalto incluem dois furos que interceptaram 188 metros com 0,4% de cobre, incluindo 15 metros com 0,67%, 14 metros com 0,68% e dez metros com 1,18%; e 50 metros com 0,38% de cobre, incluindo 21 metros com 0,6%.
A Lara não é dona do projeto Planalto, mas tem opção, assinada em fevereiro de 2013, para adquirir 100% dos direitos por meio de um pagamento total de US$ 500 mil. Até o momento, a mineradora já pagou US$ 50 mil, sendo US$ 25 mil no momento da assinatura do acordo e US$ 25 mil na obtenção das autorizações de pesquisa.
O valor restante deve ser pago em uma parcela de US$ 50 mil 12 meses após o recebimento das autorizações, em duas parcelas de US$ 100 mil, sendo uma 24 meses após a obtenção dos direitos e outra após 36 meses, e uma parcela final de US$ 200 mil quando o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) aprovar o relatório final de pesquisa do projeto Planalto. A Lara não informou o nome do vendedor e nem o número dos processos.
Os termos do acordo preveem que a Lara pode atrasar 50% dos pagamentos anuais caso não consiga garantir financiamento. A empresa vendedora também tem direito a 2% de royalty do tipo net smelter return. A mineradora canadense pode comprar 50% desse royalty por meio do pagamento de mais US$ 2 milhões.
A Lara tem o projeto de estanho Azul, em Tocantins; o projeto de cobre e ouro Curionópolis, no Pará; o projeto de cobre Maravaia, também no Pará; o projeto de potássio Sergipe, em Sergipe; e o projeto de grafite Canindé, no Ceará. A mineradora canadense tem ainda opção de compra dos projetos de níquel Damolândia, em Goiás, e de ouro Serrita, em Pernambuco.(NMB)
