Garçonete sofre tentativa de estupro em Canaã dos Carajás

O crime ocorreu por volta das 22h deste domingo, 4, na Avenida Perimetral , Bairro Nova Esperança I. A vítima, uma mulher de 23 anos, casada e mãe de três filhos, que por medida de segurança, nesta reportagem será chamada de Ana, voltava para casa depois de uma visita na casa de uma amiga que mora no mesmo bairro.
À noite, a escuridão toma conta daquele perímetro, mais ainda assim, em dado momento a garçonete que estava sozinha e a pé, percebeu que estava sendo seguida. “Eu tinha notado que vinha uma pessoa perto de mim, mas não sabia que queria me fazer mal e continuei andando, até porque eu sou acostumada a fazer aquele percurso”, contou.

Quando se aproximava de uma igreja católica, Ana foi surpreendida pelo homem que a agarrou, colocou uma faca em sua cintura e mandou que ficasse calada. Isso tudo acontecia enquanto a vítima era arrastada à força para o mato.

Com medo, a mulher ficou calada enquanto o homem a despia. “Ele me arrastou pro mato, começou a rasgar minhas roupas, pegar nos meus seios, me apertava, me arranhou toda, tenho até as marcas ainda aqui no meu pescoço [sic]”, continuou.

Por sorte, a vítima notou que alguém passava pela rua a aproveitou para gritar em busca de socorro. Nessa hora, o suspeito fugiu por um lote baldio que permite acesso ao às Casas Populares (Residencial Canaã). Um grupo de pessoas começou a perseguir o criminoso que conseguiu escapar graças à escuridão do local, deixando para trás uma mulher seminua e traumatizada que sequer consegue voltar à sua rotina de trabalho. “Eu só vi que alguém se aproximava e resolvi gritar. Nessa hora ele me soltou de uma vez no chão e começou a correr. O pessoal começou a correr atrás dele, o meu esposo também foi, mas ele escapou”.

No mesmo dia em que Ana fora atacada, o suspeito tentou fazer outras duas vítimas, dessa vez, duas crianças moradoras do Residencial Canaã. De acordo com informações da própria mãe das menores, elas haviam saído para ir ao supermercado quando um homem com as mesmas características as abordou oferecendo doces. Assustadas, as duas crianças recusaram e saíram correndo.

No dia seguinte à tentativa de estupro, Ana ainda procurava encontrar forças para procurar a Polícia e registrar o Boletim de Ocorrências e repassar a características físicas do suspeito na tentativa de ajudar em sua captura. “Ele era alto, moreno bem escuro, o cabelo dele não era bom, era crespo, usava uma camisa regata azul. Se me pedirem pra identificar ele, eu consigo até pela voz dele. Até agora eu não consegui dormir, estou apavorada. Eu espero que prendam ele, porque o que eu passei, espero que ninguém mais passe e muito menos que ele não consiga consumar o ato”, finalizou.

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