CALAZAR EM CANAÃ: Irmão de Vereador é Internado vítima da doença; saiba mais

A leishmaniose visceral é transmitida pela picada do mosquito-palha.
Vereador Anderson Mendes Foto: Ascom / CMCC

A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar e febre negra, vem aterrorizando cidadãos ‘Canaenses’ pelo grande índice de cães infectados com a doença, que provém do mosquito, no município, que também acaba transferindo, através de mosquitos, para seres humanos.

E, uma das vítimas que acabou causando rumores nas ruas e grupos virtuais foi um possível caso que seria do irmão do então vereador, Anderson Mendes (PTB), que foi procurado pela redação do Portal Canaã e confirmou a internação do mesmo.

“É meu irmão. Está há uns quatro dias internado, e não é eu acho não, é Calazar mesmo”, afirmou Anderson Mendes.

Anderson ainda enfatizou que visualiza poucas ações: “no município não tem se quer um centro de zoonose que já foi cobrado tanto para o poder executivo”, falando ainda que “as ações de controle químico precisam ser mais efetivas”.

Borrifação Contra o Mosquito

De acordo o Setor de Vigilância Ambiental, Endemias e Zoonoses do Departamento de vigilância em Saúde de Canaã, estão sendo realizado borrifação química nos quarteirões e ao redor das residências que foram notificados casos confirmados de leishmaniose humana.

O Setor afirmou ainda que, o borrifamento químico é feito de forma domiciliar, tanto fora quanto dentro da residência e, no dia anterior, a equipe passa avisando que no dia seguinte irá acontecer a ação.

O resíduo químico borrifado nas residências eliminará, além do mosquito palha, pernilongos e o Aedes Aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya.

Veja também: “Em 2018, já tiveram 20 casos suspeitos de leishmaniose e 7 já foram confirmados” em Canaã dos Carajás

Os dados sobre pessoas suspeitas e infectadas pelo mosquito foram atualizadas e, brevemente serão divulgadas aqui no Portal Canaã.

E os Animais?

O Setor de Vigilância Ambiental, Endemias e Zoonoses confirmou que na rede pública seguem protocolos do Ministério da Saúde, que após confirmado a doença no animal, a única saída é a eutanásia.

É uma doença sem saída na rede pública, caso queira insistir, os donos de animais precisam  recorrer ao atendimento privado, que segundo o coordenador de Vigilância em Saúde, são procedimentos não reconhecidos pelo Ministério da Saúde e pode não ser 100% eficazes.

Sobre a doença

Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença infecciosa sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço (hepatoesplenomegalia), perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações. Pessoas residentes em áreas onde ocorrem casos de leishmaniose visceral, ao sentirem esses sintomas devem procurar o serviço de saúde mais próximo a sua casa o quanto antes, pois o diagnóstico e o tratamento precoce evitam o agravamento da doença, que pode ser fatal se não for tratada.

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