Eleições 2022: Cerca de 50% ainda estão indecisos e militantes podem se frustar com a chegada de Moro

Análise e Opinião do Autor: A chegada de Moro pode abalar as estruturas.
Bolsonaro, Moro e Lula seriam os candidatos mais competitivos se a sucessão presidencial acontecesse hoje (Marcos Corrêa/PR; Cristiano Mariz; Nacho Doce/Reuters) / Reprodução VEJA

As eleições de 2022 se tornam cada dia mais acirrada, em momento que novas pesquisas são lançadas ao público para influenciar o poder de debate. As manchetes, com intuído de manipular, fazem uso dos números, mesmo que tendenciosos à uma sociedade movida pela falta de leitura e necessidade de sobressair nas discussões calorosas que surgem nas redes sociais.

As discussões são espontâneas, mas esquecem de avaliar a vontade espontânea expostas pela população nas pesquisas.

Na verdade, quase que 50% da população ainda está indecisa, algo normal em um período que ainda faltam pelo menos 1 ano para as eleições gerais.

Na última pesquisa, promovida pela Genial/Quaest, mostram que 49% dos entrevistados na pesquisa estão indecisos. A crava uma diferença de 30% entre o primeiro e segundo colocado.

No levantamento realizado de forma espontânea, 49% dos entrevistados afirmam estarem indecisos, 6 pontos percentuais a menos do que o índice registrado na última pesquisa, feita em outubro.

Lula aparece com 29% das intenções de voto, 7 pontos percentuais a mais do que alcançado no levantamento anterior. Em seguida, aparece Jair Bolsonaro com 16%, queda de 1 ponto percentual em relação à pesquisa passada.

O Cenário geral ainda se mostra polarizado, porém a pesquisa saiu em um momento de entrada de um grande nome para a corrida, Sérgio Moro, que deve abalar as estrutura e diminuir significativamente o número de indecisos para as próximas medições, na medida que apresente suas reais intenções.

Moro, carrega a imagem da Operação Lava Jato, que prendeu a Cúpula do PT, e principalmente o líder das pesquisas, Lula. Assim, como trás a grande discordância política com Bolsonaro, da qual o fez deixar o governo em crise. É tido como um antagônico a Politização Lula x Bolsonaro que prevalece atualmente e, deve ir em busca principalmente dos indecisos que rejeitam os dois nomes.

Outro fator, que ainda vai balancear mais ainda os números, são as definições de chapas, partidos e aliados. Daí surgem os embates, interesses e campanhas que mexem diretamente com a opinião pública.

Sobre os indecisos, início do Mês, a XP/Ipespe, mostrou também que eles beiram a 50%. E, que Lula teria 31% e Bolsonaro 24%. Restando aí um grande público para se definir de acordo o surgimento de novos fatos que tragam segurança para a escolha final.

Até a Próxima!

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