Certo de que vai vencer a eleição presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) se movimenta para blindar o seu mandato de um eventual processo de impeachment. Ele pediu a seus aliados que façam um levantamento dos candidatos ao Senado, não apenas do seu partido, com chances de vitória em outubro. Quer oferecer a eles apoio em troca de votos no Senado, Casa que dá a palavra final em pedidos de cassação de presidentes. Em segundo lugar nas pesquisas, atrás só de Lula, acha que tem potencial para ajudar a eleger um time “anti-impeachment”.
Tropa de choque. Não é à toa que o PSL, sigla de Bolsonaro, investe fortemente em três candidaturas ao Senado. Do deputado estadual Flávio Bolsonaro (RJ), filho do presidenciável, e dos deputados federais Major Olímpio (SP) e Delegado Francischini (PR).
Quem não tem cão… No Senado, o presidente da República precisa de menos votos para barrar o processo de impeachment do que na Câmara dos Deputados. Por isso, o foco de Bolsonaro está na Câmara Alta.
Fonte: Estadão