A saga de Bolsonaro atrás de um partido para chamar de seu

Jair Bolsonaro, invariavelmente, aparece em segundo lugar na disputa presidencial em todas as pesquisas de intenção de voto realizadas até agora.

Geralmente, em média, tem promissores 15% de apoiadores.

Se for considerado o fato de que o ex-presidente Lula, seu principal adversário, poderá ser impedido de concorrer pela Justiça, o deputado assumirá um protagonismo inesperado para quem até pouco tempo era tratado com desdém pelos atores principais da política brasileira.

Dito isso, era de se esperar que Bolsonaro estivesse distribuindo senhas na porta de casa para conversar com os presidentes de partidos interessados em tê-lo como candidato.

Mas, não é o que está acontecendo.

Insatisfeito com o PSC, seu partido atual, há uns três meses ele encontrou guarida no antigo Partido Ecológico Nacional, que virou Patriota por causa dele.

Só que Bolsonaro quer um partido para chamar de seu, e o presidente do Patritota, Adilson Barroso, não está disposto a ceder todos os diretórios estaduais para o ex-capitão do Exército colocar gente sua. Minas Gerais e Mato Grosso são dois dois estados com mais problemas.

No estágio atual, o namoro que não virou casamento já pode ser visto como divórcio.

Com o Patriota distante, Bolsonaro está sondando outros partidos, e , ao contrário do que sua performance nas pesquisas poderia sugerir, tem encontrado semblantes fechados.

Após declarar que poderia ingressar no PSL-Livres, teve que ler uma nota dura do partido negando a possiblidade: ” Bolsonaro representa o autoritarismo e a intolerância tanto na economia quanto nos costumes, sendo a antítese completa das nossas ideias”, diz um dos trechos.

Tentou o Podemos, mas a presidente do partido Renata Abreu respondeu que o candidato do partido é o senador Álvaro Dias.

O Partido da República poderia abrigá-lo, mas a companhia de políticos envolvidos em denúncias de corrupção incomoda Bolsonaro, que perderia a bandeira da “moralidade”.

Diante de tantas idas e vindas, ele poderá continuar até mesmo no PSC, apesar das constantes rusgas com o Pastor Everaldo, presidente do partido. Com informações do R7.

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