150 milhões de adolescentes sofrem bullying nas escolas, aponta novo relatório do Unicef

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Globalmente, metade dos estudantes com idades entre 13 e 15 anos, cerca de 150 milhões de estudantes, relataram que experimentam o bullying no ambiente escolar. Em 39 países industrializados que foram analisados pelo relatório, 17 milhões de adolescentes admitiram intimidar os amigos na escola. Apesar do estudo ser focado em adolescentes, o bullying é uma prática que começa ainda na infância. A afirmação faz parte do novo relatório sobre a violência nas escolas feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, divulgado em setembro do ano passado.

O relatório aponta para as consequências desse comportamento de violência: crianças que sofrem bullying são frequentemente marginalizadas e mais propensas a sofrerem de solidão. Diariamente os estudantes lidam com outras formas degradantes de punição, que vão desde a física até os ataques sexuais e a violência baseada em gênero. E o pior: cerca de 720 milhões de crianças em idade escolar vivem em países onde não estão totalmente protegidas por lei do castigo corporal na escola.

O relatório afirma que “De fato, a violência nas escolas coloca corpos, mentes e vidas em risco. Causa ferimentos físicos e pode levar à depressão, ansiedade e suicídio.” Em curto prazo os efeitos sobre o desempenho educacional dos alunos dão uma ideia do que será deles no futuro. Em El Salvador, por exemplo, 23% dos estudantes entre 13 e 15 anos disseram que não tinham frequentado a escola em um ou mais dias no mês anterior devido a preocupações de segurança.

Prejudicial ao rendimento, aos relacionamentos com amigos e família e de grande impacto na autoestima, o bullying pode ser evitado pela cirurgia plástica. As correções possíveis são variadas e podem ser feitas antes do primeiro ano de idade. “Com três meses, desde que o bebê tenha o peso mínimo de 4,5 quilos, é possível corrigir o lábio leporino”, afirma o cirurgião plástico integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Marco Cassol.

Porém, segundo o médico, a maior indicação de cirurgia plástica para conter o bullying é para correção de orelha, conhecida como “orelhas de abano”.

“Orientamos os pacientes para que façam com seis anos, na idade pré-escolar, porque quando as aulas começam, o bullying também se inicia. Essa não é uma cirurgia puramente estética. Digo que é altamente reparadora, pelo ponto de vista da criança que vive a situação”, aponta Cassol.

Outro problema comum enfrentado por crianças e adolescentes é o tamanho das mamas e para os meninos, não há tempo certo para passar pela cirurgia corretiva, ao contrário das meninas.

“Elas precisam esperar quatro anos depois da menstruação, mas, na prática, esperamos até os 16 anos. É nítido como a mama é o símbolo da feminilidade e como elas se sentem mais plenas, mais mulheres, mais confiantes, mais capazes com os resultados, que aparecem depois um mês depois da cirurgia para aumento e quatro meses para redução das mamas. Já as mamas aumentadas nos meninos são mais comuns em quem é mais gordinho, por isso, a dieta é indicada para que o resultado da cirurgia seja o melhor”, argumenta o cirurgião Marco Cassol.

O tamanho do nariz também é fonte de agressões. “Esta é uma cirurgia mais delicada, que deve ser feita depois dos 18 anos, porque o paciente precisa de mais maturidade emocional para realização da cirurgia. A cirurgia dura três horas e a recuperação é de seis meses”, finaliza Cassol.

Dr. Marco Cassol, cirurgião plástico. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS) e da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) com mais de 20 anos de experiência. É formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em plástica facial.

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