O perigo do Aedes aegypti está no lixo

Veja alguns dados coletados na Capital de Goiás.

O lixo continua como principal “moradia” do mosquito Aedes Aegypit, transmissor de doenças como a dengue, o zika e a chikungunya. Em vista disso, o Estado tem intensificado o combate e a conscientização da população.

Ao todo já foram notificados cerca de 30 mil cidadãos por jogarem lixo e/ou entulho nas vias públicas da capital goiana de forma irregular desde o início do ano. Deste total, 70% foram atendidas pelos moradores e 2.021 encaminhadas para Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), responsável pelo auto de infração.

Das notificações aplicadas, 70% dizem respeito a restos de construções deixados em lotes baldios e calçadas e 20% a galhos deixados nos mesmos locais. As demais foram por lixo mal acondicionado ou descartado fora do horário de coleta, e em lotes abandonados pelos proprietários. Por mês, a Comurg recebe cerca de 150 solicitações de fiscalização por telefone, além de outras dezenas que chegam pelas redes sociais.

Estas pessoas desrespeitaram o Código de Posturas do Município, que estabelece o descarte de resíduos em via pública ou terrenos como crime. A multa varia de R$ 700 a R$ 5 mil. Além disso, os agentes da Comurg também fazem notificações administrativas e, se no prazo estabelecido o morador não retirar o resíduo, o fiscal da Amma pode multar o cidadão.

Doenças

Segundo o último Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypit (LIRAa), 64% de toda a infestação do mosquito em Goiás são provocadas pela destinação inadequada do lixo ou mesmo pelo simples fato de moradores não colocarem areia nos seus vasos de plantas. “A maioria do lixo encontrado está dentro das próprias residências”, aponta Marcello Rosa, Coordenador de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores.

Para evitar a proliferação do mosquito, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) vem adotando medidas como a intensificação do controle do vetor e o incentivo ao combate pelos comitês municipais. “Os focos estão em entulhos, calhas, vasos de plantas, pneus armazenados inadequadamente, depósitos de água e caixas d’água destampadas. “, destaca o secretário Estadual de Saúde, Leonardo Vilela.

Redação do Portal Canaã com informações do O HOje.

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