Canaã dos Carajás é o 5º Município com maior índice de casos de dengue, chikungunya e zika no Pará

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou nesta segunda-feira (21) o 13º Informe Epidemiológico sobre a situação da dengue no Pará. São 4.780 casos confirmados até o dia 18 de dezembro deste ano, um aumento de 48,35% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 3.222 ocorrências.

Dos 13 municípios paraenses com maior ocorrência da dengue, Belém lidera no ranking, com 1.156 casos confirmados, seguido por Parauapebas (369), Altamira (257), Senador José Porfírio (184), Canaã dos Carajás (148), Alenquer (128), Ananindeua (118), Breves (115), Marabá (72) e Santarém (32).

Chikungunya – O vírus da febre chikungunya também está controlado, e não há registros de transmissões ocorridas dentro do Estado. Em 2015, 14 casos importados da doença foram confirmados no Pará por critério laboratorial adotado pelo Instituto Evandro Chagas.

Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares, mas as doenças têm gravidades diferentes, sendo a primeira a mais perigosa. A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.

O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre dez e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras. Já a febre por zika vírus leva a sintomas que se limitam a, no máximo, sete dias e não deixa sequelas. Não há registro de casos de morte provocados pela doença no Pará.

Zika – A Sespa também deixa claro que a preocupação com a zika segue os mesmos procedimentos em relação à dengue e chikungunya. Só em 2015, foram registrados 42 casos da doença no Estado. Todas as ocorrências foram confirmadas pelo IEC como autócones – quando a doença é contraída dentro do município. O tratamento para a zika é apenas paliativo, de suporte e de correção de sequelas. Logo, é preciso diminuir a incidência do mosquito transmissor.

Edna  Lima – Secretaria de Estado de Saúde Pública

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