S11D, Sossego, Salobo e Onça Puma nomes que parecem formar um time de futebol, mas que, na verdade, compõem a linha de frente da Vale no Pará mandaram bem no primeiro trimestre de 2025, como mostrou o mais recente Relatório de Produção e Vendas da companhia, divulgado nesta terça-feira (15).
Apesar da produção total de minério de ferro da Vale que totalizou 67,7 milhões de toneladas (Mt) ter ficado menor 4% abaixo do que foi registrado no mesmo período do ano passado reflexo direto das fortes chuvas e das restrições em Serra Norte, em Parauapebas. Canaã dos Carajás a “Terra Prometida” brilhou mais uma vez. O S11D bateu recorde e entregou a maior produção já registrada para um primeiro trimestre. Mérito de um trabalho afinado, com foco em confiabilidade operacional e melhoria contínua.
Do lado do cobre, o céu também foi de brigadeiro. Em Marabá, o complexo Salobo rodou redondo, mantendo uma taxa média de processamento acima de 35 milhões de toneladas por ano, e registrou crescimento de 3,9 mil toneladas na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Já Sossego, em Canaã, também se recuperou bem após uma parada programada de manutenção em 2024 e aumentou sua produção em 3,7 mil toneladas.
E enquanto minério e cobre davam as cartas, o níquel também mostrou sua força. Onça Puma, em Ourilândia do Norte, voltou com tudo após uma reforma no forno 1 no ano passado, registrando um salto de 5,4 mil toneladas na produção de níquel acabado de origem própria.
No geral, o trimestre mostrou que, mesmo quando o clima aperta, quem tem planejamento e resiliência consegue entregar resultados. A cadeia logística da Vale também ajudou: com estoques bem posicionados, as vendas de minério de ferro cresceram 4% em relação ao mesmo período de 2024, mesmo com a produção um pouco mais tímida.
A natureza impõe seus desafios e o Pará conhece bem isso, mas a força da mineração no estado segue firme, com protagonismo garantido nos mapas e nos relatórios. No final das contas, quem aposta na força dos Carajás tem bons motivos para comemorar.
