Foragido do Maranhão é capturado em Parauapebas

Arma e drogas apreendidas pela policia.
Arma e drogas apreendidas pela policia.

Alegando justiça em nome das mulheres, Wemerson Silva esfaqueou o ‘amigo’ Cleber Neyclaudina da Silva. A situação, que está sendo investigada pela Equipe de Homicídios da 20ª Seccional Urbana de Parauapebas, no sudeste do Pará, aconteceu por volta de 22h de sábado (28/5), em um bar na Rua João Boa Vista, no Bairro Maranhão.

Segundo a mãe de Cleber, Maria da Soledade Claudina da Silva, na noite do crime, Wemerson, que ela chama de “Nem”, chegou ao seu bar, onde caso ocorreu, e pediu para ela fazer um PIX de R$ 30,00 para ele, para um “negócio” e que ele a daria o dinheiro. Ela concordou e, logo em seguida, Maria disse que viu ele e seu filho, que eram amigos, brigando.

Na sequência, “Nem”, que ela disse ter ficado sabendo depois que seria traficante de drogas no bairro, montou na garupa de uma moto Honda Pop de cor branca e foi embora. Cinco minutos depois, quando ela e o filho estavam indo embora do bar, Wemerson voltou com uma faca e já foi aplicando uma facada nas costas de Cleber, o atingindo pouco abaixo do pescoço.

Nessa hora, Maria diz que ela, o seu sobrinho e a sogra de Cleber foram para cima de “Nem” e conseguiram tomar a faca dele, que foi quebrada. Segundo ela, se eles não tivessem lá, provavelmente Wemerson tinha matado seu filho.

O acusado fugiu em seguida e Cleber foi socorrido e levado para o Hospital Municipal. Depois, “Nem” mandou uma mensagem pelo WhatsApp para a irmã da vítima, alegando que o esfaqueou porque Cleber bateria em mulher.

Ele ainda disse que não estava se escondendo e que já teria até advogado. Segundo a irmã da vítima, Wemeson e Cleber se conhecem há muito tempo.

Ela acredita que ele agiu não motivado pelo que alegou, que Cleber bateria em mulher, mas por inveja do seu irmão. Segundo ela, Cleber nasceu com problema pulmonar e não pode fazer serviço pesado, por isso ele tem todo o apoio financeiro da família. “A gente sustenta ele e a mulher dele. Meu irmão não sai de casa. Quando ele bebe, bebe no bar da nossa mãe e nunca foi de se meter em confusão”, diz ela.

O caso está sendo investigado pela Equipe de Homicídios, que tenta localizar o acusado.

Com informações do G1

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