Hoje e amanhã, 26 e 27 de maio, a cultura do empreendedorismo vai ocupar o vagão social da Estrada de Ferro Carajás (EFC) e mostrar que é possível criar negócios rentáveis e que ajudem a preservar a natureza e a biodiversidade da Amazônia. Entre Marabá (PA) e Santa Inês (MA), cerca de 150 viajantes serão apresentados aos negócios que fazem parte do Inova Up, iniciativa que está apoiando jovens empreendedores de Parauapebas, Marabá e Canaã dos Carajás, a iniciarem e acelerarem negócios socioambientais. A iniciativa da Fundação Vale é desenvolvida em parceria com o Centro de Empreendedorismo da Amazônia, com investimento complementar da Wheaton Precious Metals.
Durante a ação, oito das nove empresas nascidas a partir do Inova Up apresentarão seus negócios e comercializarão seus produtos, como biscoitos veganos feitos do leite de castanha-do-pará, pimenta-do-reino sustentável, chocolate produzido com cacau da Amazônia, biojoias, adubo orgânico produzido a partir do tratamento de resíduos orgânicos, entre outros. Além da degustação de produtos, os passageiros também serão convidados pela equipe do projeto a construírem ideias de negócios socioambientais.

Em 2021, a marabaense Daniele Neves, 26 anos, foi uma das 20 pessoas selecionadas a participar do Inova Up. Depois de ciclos de capacitação em empreendedorismo, os participantes elaboraram ideias e modelos de negócios. Foi assim que surgiu a NaFlora, empresa que comercializa plantas ornamentais da Amazônia. Essa e outras dez empresas já foram formalizadas e atualmente, estão em fase de aceleração. Os empreendedores passaram por imersão nas áreas jurídicas, contábil, de marketing, vendas, produção e gestão e juntos com o programa, estão estabelecendo parcerias que possibilitem seus negócios crescerem e atingir novos mercados.
“Eu sempre quis ter meu próprio negócio e com o InovaUp eu pude transformar um sonho em realidade. Aprendi muito com o projeto, tenho suporte para enfrentar as dificuldades e consultoria que me ajuda a aumentar as vendas. Hoje, estamos inspirando o desenvolvimento sustentável em minha cidade, valorizando a natureza e toda a cadeia de suprimentos locais”, conta Daniela Neves.