Não são mais promessas no papel, nem discursos de inauguração. O que está chamando atenção em Parauapebas são os vídeos gravados pela própria população. É gente simples, do bairro e da zona rural, pegando o celular pra mostrar o que antes parecia impossível: asfalto novo, estrada recuperada e obra chegando onde nunca chegou. A sequência de elogios nas redes virou, por si só, o primeiro sinal concreto de que a infraestrutura do município está mudando.
Em apenas seis meses de gestão, o prefeito Aurélio Goiano conseguiu algo que poucas administrações alcançaram em tão pouco tempo: gerar reconhecimento espontâneo da população. Ruas como a C5, no Cidade Jardim, esquecidas há anos agora têm asfalto, meio-fio, sinalização. A diferença é visível, e quem vive ali sabe disso. Com o secretário de obras Roginaldo à frente, a prefeitura tem atuado de forma coordenada e acelerada.
Mas o impacto vai além da área urbana. Na zona rural, onde produtores enfrentavam atoleiros para escoar a produção, as estradas começaram a receber atenção. Com patrolamento, cascalhamento e abertura de vicinais, a mobilidade rural tem dado sinais de melhora. Isso tem reflexo direto na economia local e também na educação.
Pais e mães relatam que, antes, os ônibus escolares atolavam com frequência, deixando alunos sem aula ou presos no trajeto. Agora, com as estradas reestruturadas, a ida à escola deixou de ser um sacrifício diário. É um avanço silencioso, mas fundamental, que transforma o cotidiano de centenas de famílias.
Nas comunidades indígenas, como os Xikrin do Cateté, o sentimento também é de mudança. Mesmo com décadas de invisibilidade no planejamento urbano, essas áreas começaram a receber ações concretas de infraestrutura, ajudando a integrar as comunidades e garantir dignidade no ir e vir.
Sem roteiro, sem filtro, sem cabos eleitorais. São moradores filmando com o celular e dizendo o que estão vendo com os próprios olhos: “Agora sim tem asfalto”, “Aqui ninguém acreditava mais”, “Finalmente chegou”.
Esses registros virais estão ocupando o lugar que antes era do desabafo e da crítica. Hoje, viraram prova viva de que a gestão decidiu sair do gabinete e pisar no chão, seja ele de barro ou de asfalto recém-feito.
Porque, no fim das contas, é como dizem nos vídeos que circulam por aí: “É o povo que tá falando”.