Parauapebas voltará a ser palco da história no próximo dia 25 de abril. Pela segunda vez só neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca em solo paraense dessa vez, com destino certo: Palmares e o acampamento Terra e Liberdade.
A visita, anunciada pelo vereador Tito do MST, carrega mais do que protocolos e discursos. Carrega significado. Lula vem, mais uma vez, conversar com os camponeses, olhar nos olhos dos trabalhadores da região, ouvir de perto suas demandas, seus sonhos e suas lutas. É esse o Lula de sempre: o presidente que não se esconde atrás de gabinetes, que não tem medo da poeira da estrada nem do aperto de mão caloso de quem labuta com a terra.
Em fevereiro, o país já havia testemunhado o presidente no coração de Carajás, anunciando ao lado da Vale um pacote histórico de investimentos: R$ 70 bilhões na mineração de ferro e cobre até 2030. Um gesto de confiança no potencial da Amazônia mineral e um sinal de que o desenvolvimento precisa caminhar junto com a responsabilidade social.
Agora, Lula volta os olhos para o campo e para a luta agrária. A presença dele nos assentamentos é também simbólica: reforça o diálogo com os movimentos sociais e reafirma o compromisso de seu governo com os que mais precisam. A terra, afinal, não é apenas chão é dignidade, é comida na mesa, é futuro para filhos e netos.
O anúncio da visita mobiliza caravanas e acende a esperança nos rincões de Parauapebas. Para muitos, será o primeiro encontro com o homem que saiu do sertão e chegou à Presidência da República; para outros, é a confirmação de que ainda há um Brasil que não esquece dos de baixo.
Lula chega como quem conhece o caminho. E quem conhece o caminho sabe onde mora a esperança.
