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Parauapebas pode voltar a viver dias de glória com novo projeto

Quem vive em Parauapebas há algum tempo sabe bem como funciona esse ciclo. Quando um grande projeto chega, a cidade pulsa com novas oportunidades. O comércio se aquece, os aluguéis sobem, e o nome do município volta a ganhar projeção, às vezes até mundial. E, pelo visto, esse momento pode estar prestes a se repetir.

Nesta semana, uma notícia trouxe um sopro de esperança. Em primeira mão, o Portal Canaã revelou que a Circlua empresa criada pela Vale para desenvolver soluções sustentáveis no setor de cimento firmou um contrato com a Thyssenkrupp Polysius para construir a maior planta de argila ativada do mundo. A promessa é a produção de um “cimento verde”, com baixa emissão de carbono e feito a partir de rejeitos da mineração. O projeto terá capacidade de 960 mil toneladas por ano, ou seja, 3 mil toneladas por dia.

Embora o valor do investimento ainda não tenha sido divulgado, a grandiosidade da iniciativa já chama atenção. E se há um lugar no Brasil com estrutura para receber uma fábrica desse porte, esse lugar é Carajás. A região conta com asfalto, energia, galpões, postos de abastecimento e, claro, muito rejeito matéria-prima essencial para essa produção.

Esse movimento anima investidores e reacende o entusiasmo de quem enxerga em Parauapebas um polo econômico forte, capaz de ir além da mineração. Com cursos superiores em expansão e um comércio que abastece cidades vizinhas, o município tem potencial para se consolidar em novos segmentos industriais.

No fim das contas, Parauapebas tem um efeito curioso sobre quem passa por aqui. Quem chega e investe, colhe os frutos do crescimento. Mas quem vai embora, muitas vezes, se arrepende. Afinal, quando decide voltar, descobre que aquilo que vendeu já não pode mais comprar. E, talvez, estejamos prestes a viver mais um desses momentos.

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