No Pará, o Programa Dignidade Menstrual vem desempenhando um papel fundamental ao distribuir cerca de 2 milhões de absorventes, beneficiando milhares de mulheres, meninas e outras pessoas que menstruam no estado. Desde o seu lançamento em janeiro, o programa já demonstrou um impacto significativo, alcançando mais de 61,2 mil indivíduos em 3,5 mil municípios paraenses.
Com um investimento de R$ 21,7 milhões, o Programa Dignidade Menstrual tem sido uma fonte crucial de apoio para garantir o acesso a produtos menstruais essenciais. Essa iniciativa tem se mostrado particularmente vital em um contexto em que a menstruação muitas vezes é acompanhada por desafios socioeconômicos, tornando a compra de absorventes uma dificuldade para muitas famílias.
O Dignidade Menstrual opera em parceria com 155 farmácias populares no Pará, facilitando ainda mais o acesso a esses produtos indispensáveis. Em todo o Brasil, o programa conta com uma rede de 15 mil farmácias credenciadas, que desempenham um papel crucial na distribuição dos mais de 43,6 milhões de absorventes já fornecidos em todo o país.
Quem pode participar
Pessoas com idade entre 10 e 49 anos de idade e que estão inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal.
Além disso, é necessário estar em uma das seguintes situações:
- Encontrar-se em situação de vulnerabilidade social extrema (renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa);
- Ser estudante da rede pública de ensino e de baixa renda (meio salário mínimo);
- Estar em situação de rua, sem limite de renda.
O que é necessário para retirar os absorventes
- Apresentar a autorização emitida no aplicativo Meu SUS digital;
- Levar documento de identidade com foto e CPF.
A quem recorrer em caso de dificuldades de acesso ao programa?
É possível obter ajuda na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Os profissionais da unidade poderão oferecer orientações e, caso necessário, imprimir a autorização do Programa Dignidade Menstrual para a pessoa interessada.
Além disso, outros canais podem ser usados para auxílio:
- Disque Saúde 136;
- Centros de Referência da Assistência Social – CRAS e CREAS;
- Escolas da rede pública de ensino fundamental ou médio, tanto municipais, como estaduais e federais;
- Centros POP, centros de acolhimento e Consultórios na Rua; e
- Outros estabelecimentos públicos que atendam mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade social.