Quem anda por Marabá já começa a notar que o chão mudou. Onde antes o asfalto castigado contava histórias de buracos e remendos, agora o concreto avança, silencioso e firme, como quem chega para ficar. É uma transformação que começa pelos pés ou melhor, pelas rodas mas que mira mais longe: na mobilidade, na economia e, quem sabe, até no humor de quem enfrenta o trânsito.
A iniciativa da gestão do prefeito Toni Cunha não é apenas uma obra; é uma aposta. Com o dobro da durabilidade do asfalto e um custo de manutenção bem mais baixo, o concreto armado está virando protagonista nas ruas de Marabá. E não é só questão de engenharia. É uma decisão estratégica, que dialoga com o clima, o bolso público e o cotidiano da população.
No bairro Laranjeiras, nove ruas entre a movimentada Rua do Aeroporto e a Avenida Antônio Vilhena estão recebendo o novo pavimento. Nomes familiares da paisagem urbana Basílio Miguel Santos, José Cursino, Kalil Mutran, Wadhi Moussalém, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará, agora também serão lembrados por quem pisa mais firme e trafega com mais segurança.
Segundo Ítalo Ipojucan, da Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas (Sevop), com a chegada do verão amazônico, diversas obras serão iniciadas, a exemplo da concretagem das vias no bairro Laranjeiras.
Pode parecer só pavimentação. Mas quando o chão muda, tudo muda um pouco junto: a pressa vira fluidez, o buraco vira passado, e o caminho vira promessa. Em Marabá, o concreto está fazendo mais do que cobrir ruas está ajudando a pavimentar um novo tempo.