Dois anos e meio depois, o Brasil não virou Venezuela e as Igrejas continuam abertas

Opinião de Seny Lima
Lula e Bolsonaro / Foto Gerada com IA
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Em 2022, o Brasil enfrentou uma das eleições mais polarizadas de sua história recente e, com ela, um tsunami de desinformação. Em meio ao debate político, surgiram duas fake news que se espalharam como pólvora, impulsionadas por redes sociais, aplicativos de mensagens e vozes influentes da política e da internet.

A primeira dizia que, se o candidato Lula fosse eleito, as igrejas seriam fechadas. A segunda afirmava que o Brasil viraria uma nova Venezuela, mergulhado em autoritarismo, inflação descontrolada e caos social.

Naquele momento, veículos de imprensa e agências de checagem de fatos desmentiram as informações com clareza. Mas a essa altura, o estrago já estava feito. O impacto da mentira é imediato o da verdade, nem sempre.

Hoje, dois anos e meio depois, a realidade fala por si. O Brasil continua com suas igrejas abertas, funcionando normalmente, de norte a sul. O país, com todos os seus desafios, não virou Venezuela. A democracia segue de pé, a economia continua girando e as instituições seguem operando com as tensões naturais de qualquer nação em disputa política.

O que não passou foi o aprendizado ou melhor, a necessidade urgente de aprender. As fake news não são apenas ruído digital. Elas moldam comportamentos, influenciam decisões e corroem a confiança nas instituições. Usar o medo como ferramenta eleitoral é uma prática perigosa, que mina o próprio alicerce da democracia: o voto consciente e informado.

O Brasil de 2022 sobreviveu à mentira, mas as feridas ainda estão abertas. E com novas eleições no horizonte, a lição é clara: desinformação não pode ser tratada como estratégia legítima de campanha. Porque uma democracia só se sustenta quando os fatos prevalecem sobre o medo.

Respostas de 3

  1. Sério que esse portal teve a pífia coragem de postar isso?! Não viramos pq ainda temos uma oposição forte, mas que se não fosse essa força, já teríamos um país afundado no AUTORITARISMO JUDICIAL.
    E pesquisa melhor sobre as igrejas, elas não fecharam mas a perseguição só aumentou!
    É triste ter que ler uma baboseira de um jornalismo fraco!

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