O município de Itupiranga, no sudeste do Pará, que vem protagonizando um saldo negativo na geração de empregos formais, poderá viver uma nova fase a partir do início das obras de derrocamento do Pedral do Lourenço. A licença ambiental necessária para a execução do projeto foi concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), conforme anunciou o governador Helder Barbalho nesta segunda-feira (26).
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), levantados pelo Portal Canaã, Itupiranga registrou no início de 2025 um total de 177 admissões e 209 desligamentos, resultando em um saldo negativo de 32 postos de trabalho. Com o avanço do projeto, a expectativa é de que esse cenário comece a se reverter com a geração de empregos diretos e indiretos ligados às obras.
“Quem é do Pará sabe! Quem é do norte do Brasil sabe o quanto esta obra é importante. Isto posiciona, para que nós possamos garantir a navegabilidade do rio Tocantins o ano todo e fazer com que, de Marabá até Barcarena, nós possamos fazer o rio navegável”, afirmou Helder Barbalho.
O derrocamento do Pedral do Lourenço é uma obra estratégica que visa à retirada de formações rochosas no leito do rio Tocantins, no trecho entre Marabá e Itupiranga. A intervenção permitirá o tráfego permanente de embarcações de grande porte, favorecendo o escoamento da produção e fortalecendo o corredor logístico da região.
Com a realização da obra, a região de Marabá poderá se consolidar como uma das poucas do Brasil a integrar quatro modais logísticos: rodovias, ferrovias, transporte aéreo e hidrovia. Esse avanço poderá atrair novos investimentos e impulsionar o desenvolvimento econômico de cidades vizinhas, como Itupiranga.
Ainda assim, para uma cidade que atualmente protagoniza números desfavoráveis no emprego formal, a chegada das obras representa a possibilidade concreta de reverter índices negativos e abrir um novo ciclo de oportunidades para a população local.
Respostas de 3
Propaganda enganosa. Pois a pesca na regiao em poucos anos vai ser impactada ja que o pedral e bersario de varias especies de peixe . Em pouco tempo a populacao local vai sofrer por inseguranca alimentar e tambem emprego na area da pesca triste ! Todos estamos sendo cumplices e testemunhas deste atentado contra a natureza mais uma vez em nome do “progresso” e do ” desenvolvimento
Incrível que pessoas como você seja contra um projeto desse,que vai gerar muitos empregos e oportunidade!
Propaganda enganosa, é a sua informação sobre berçário de peixes no pedral do Lourenço, Sra Cláudia.
Com excessão do tucunaré, que se adapta em qualquer lugar dos rios da Amazônia, todas as outras espécies são MIGRATÓRIAS!!!!
Principalmente àquela q mais gera renda aos pescadores, O MAPARÁ!!!
Esse tipo de desinformação, também existiu qdo da construção da represa em Tucuruí.
O q se viu, foi o aumento extraordinário dos cardumes.
A Senhora consegue imaginar o Tocantins como antes????
A senhora tem idéia de quantos milhares de pescadores sobrevivem do Lago ????
O desenvolvimento da região, trará benefícios para todos, inclusive para os opositores.
Pode acreditar…..