Até 23 de abril de 2025, o Pará confirmou 19 casos de Mpox, sendo 14 em Belém, 3 em Ananindeua, 1 em Marituba e 1 importado de outro estado. Duas mortes foram registradas, ambas em pacientes com comorbidades que agravaram o quadro clínico.
A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) e a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) afirmam que não há surto ou epidemia da doença no estado. Os casos identificados não apresentam ligação entre si, e as autoridades reforçam que os serviços de saúde estão preparados para monitorar e acompanhar a situação.
A Mpox é uma infecção viral transmitida por contato direto com lesões de pele, secreções respiratórias ou objetos contaminados. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, fadiga e erupções cutâneas que evoluem de manchas para bolhas e crostas. Em casos mais graves, pode levar a complicações como pneumonia e encefalite, especialmente em pessoas imunocomprometidas.
O Ministério da Saúde recomenda que, ao identificar sintomas suspeitos, as pessoas busquem atendimento médico e mantenham isolamento até a resolução das lesões de pele. A prevenção inclui evitar contato físico com pessoas infectadas ou objetos contaminados, higienizar as mãos com frequência e usar máscara em casos suspeitos ou confirmados .
Em Belém, os serviços de saúde estão atentos e preparados para lidar com os casos de Mpox, enfatizando a importância da prevenção e do monitoramento contínuo para controlar a disseminação da doença.
