OPINIÃO: O jornalismo profissional está vivo e pulsante em Canaã dos Carajás

O Brasil possui quase 50 mil profissionais jornalistas empregados, trabalhando, produzindo, engajados no ofício de noticiar fatos do cotidiano. Em 7 de abril, eles são homenageados. Homenagem justa, diga-se de passagem. Ser jornalista em um país de muitos analfabetos funcionais não é tarefa das mais simples; é resistência. Em Canaã, a briga por afirmação é árdua, mas o jornalismo está vivo e é pulsante.

Os principais inimigos dos jornalistas locais são os mesmos que crescem em todo o Brasil: as informações falsas divulgadas em Whatsapp por criminosos e a futilidade que mora nas redes sociais – sim, a pessoa gasta mais tempo vendo as novas danças do Tik Tok do que se informando, buscando aprender mais sobre a cidade em que mora.

Pode até ser implicância da minha parte, mas já bato nesta tecla há algum tempo e vou continuar batendo. O jornalismo profissional não pode ser vencido pelas futilidades da internet. Critico aqui, aproveitando o ensejo, quem prefere anunciar seu negócio com influencers do que com jornais profissionais. Por vários fatores, enumero dois.

Como anunciar, investir, patrocinar pessoas que não possuem credibilidade? O produto fica vinculado a postagens que não possuem crédito, ao vasto vazio que impera nas redes sociais. Claro, tudo é passível de análise. Há pessoas produzindo conteúdo de qualidade para as redes e até merecem ser valorizas, mas jamais deixando de lado os profissionais da informação.

Acredito que o comerciante local, por uma questão de sobriedade social, precisa apoiar o jornalismo de nossa cidade. Quanto melhor for o jornalismo em Canaã, melhor a cidade é. Isso porque o mundo vê a Terra Prometida através dos olhos e das lentes reproduzidas pelo jornalismo profissional. Não pense você, empresário, que investidores se informam sobre o município pelo Instagram. Não! Eles vão procurar sites, jornais, rádios, TV’s que produzam conteúdo de qualidade para decidir se vão investir seu precioso capital por aqui.

O jornalismo em Canaã, como em todo lugar do mundo, é essencial e tem uma função social que vai muito além de qualquer impressão superficial que alguém possa ter. Nossa cidade é maior hoje, em partes, pelo trabalho desenvolvido por profissionais jornalistas – isso é inegável.

Portanto, além de homenagens, o jornalista merece hoje reconhecimento, valorização e respeito. O 7 de abril é uma data de reafirmação da classe e de uma lembrança que precisa estar em nossas mentes: não há democracia viva com jornalismo morto.

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