Com uma população de 267.836 habitantes, segundo dados do último censo do IBGE, Parauapebas se firma como a campeã na arrecadação de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais). Para muitos observadores de gestão pública, essa arrecadação representa o sonho de qualquer prefeito. Apenas no mês de dezembro, o município arrecadou impressionantes R$ 63.648.418,56, um valor que reforça o impacto econômico da mineração na “Capital do Minério”.
A reportagem do Portal Canaã mergulhou nos números de arrecadação de CFEM de janeiro a dezembro de 2024 e revelou um total surpreendente de R$ 761.923.449,12 no ano. Essa soma impressionante coloca Parauapebas em posição de destaque e levanta reflexões sobre o uso e a gestão responsável de tamanha receita.
Os números mês a mês são expressivos e mostram a consistência da arrecadação: janeiro registrou R$ 62.089.801,66; fevereiro, R$ 87.575.415,29; março, R$ 70.496.266,73; abril, R$ 55.872.821,77; maio, R$ 48.235.033,65; junho, R$ 41.473.010,35; e julho, R$ 44.137.896,61.
Nos meses seguintes, os valores continuaram elevados: agosto arrecadou R$ 67.637.184,90; setembro, R$ 69.060.547,51; outubro, R$ 83.968.596,31; novembro, R$ 67.728.455,70; e dezembro fechou o ano com R$ 63.648.418,56.
Esses números, impressionantes, provocam um debate importante. A arrecadação recorde de CFEM em Parauapebas traz à tona a responsabilidade de transformar essa riqueza mineral em melhorias para a população. Cabe à administração municipal converter esses recursos em desenvolvimento sustentável, infraestrutura de qualidade e melhores condições de vida para seus habitantes. Afinal, o verdadeiro legado de uma gestão não se mede apenas pela arrecadação, mas pelo impacto positivo que gera na vida das pessoas.