Sindicatos organizam manifestações contra Vale pelo não pagamento da PLR

O Sindicato dos Ferroviários no Maranhão, Pará e Tocantins (Stefem) realizou uma mobilização na manhã de hoje (12) na portaria da Vale em São Luís (MA) em protesto ao não pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente a 2015. O Sindicato Metabase de Itabira e Região, em Minas Gerais, que faz parte da mesma classe sindical do Stefem, também deve organizar na quinta-feira (14) um protesto contra a Vale.

Visando sempre fazer um jornalismo sério e comprometido com a credibilidade, a equipe de reportagens do Portal Canaã entrou em contato com a assessoria de comunicação da mineradora que informou, o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas Ferroviárias do Estado do Maranhão (Stefem) bloqueou, por cerca de três horas e meia, o acesso de veículos nas unidades operacionais da Vale localizadas em São Luís. Representantes do sindicato atearam fogo em pneus para chamar atenção e impedir o trânsito de veículos nas proximidades da portaria da empresa. O bloqueio não impediu a entrada e saída de empregados. A Vale respeita o direito à manifestação, mas repudia atos de violência que impedem o direito de ir e vir das pessoas. A empresa destaca que mantem diálogo constante com sindicatos e empregados.   A Vale esclarece também que o ciclo referente à participação nos lucros e resultados de 2015 se encerrou em março passado e que já iniciou negociação com os sindicatos para discutir as regras que vão reger a PLR de 2016.

Houve uma reunião da mineradora com representantes de sindicatos do grupo Renovação na semana passada, cuja proposta foi recusada pelos sindicalistas. Os trabalhadores da Vale são representados por dois grupos: Renovação, que tem sete sindicatos, e União Sindical dos Trabalhadores da Vale. Os sindicatos do Renovação publicaram na sexta-feira (8) um material convocando trabalhadores para lutarem pela PLR e ameaçando entrar em greve.

A proposta da Vale foi adiantar, em setembro, um salário da PLR referente a 2016, caso os preço médio do minério de ferro fique em US$ 52 a tonelada até agosto; estabelecer um valor menor nos balanços trimestrais para disparar o gatilho salarial; e realizar reuniões trimestrais com os sindicatos para diagnosticar a situação de cada mina e definir condições para evitar demissões dos trabalhadores, segundo o Renovação.

 

 

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