Canaã dos Carajás está prestes a ganhar mais um projeto de mineração, que na verdade será uma extensão para o hoje renomado Projeto Sossego, que explora o minério de Cobre no município.
O Projeto Bacaba, mais uma lavra de minério que irá abastecer a usina de processamento do Sossego, será montado há 5km da Vila Bom Jesus, comunidade que fica entre os dois projetos.
O novo aporte da Vale, que ainda espera por licenciamentos, se inicia com vida útil e datas marcadas para operar.
O projeto deve ficar ativo por 8 anos após iniciar as operações e, todo o processo de construção e montagem estiver pronto. A operação deve ocorrer a partir de 2027.
Com vida útil até 2034, o projeto fica localizado nas terras históricas da antiga Fazenda São Luiz, propriedade privada adquirida pela mineradora, que outrora era grande fonte de emprego e renda da comunidade local.
Segundo a equipe de técnicos e relação social que esteve reunida nesta quarta-feira(18) com a comunidade da Vila Bom Jesus, a principal envolvida e impactada pelo projeto, a Lavra Bacana é projetada para ser mais do que uma fonte de recursos valiosos. No auge da operação, espera-se empregar pelo menos 1.000 trabalhadores locais, fortalecendo os laços entre o projeto e a comunidade local.
A equipe trouxe uma abordagem de evidente priorização do mercado local, destacando o compromisso do Projeto Sossego em minimizar o impacto migratório. A integração cuidadosa com a Vila ressalta o desejo de preservar não apenas a riqueza mineral, mas também o equilíbrio ambiental e social da região.
Questionados pelo Portal Canaã, que esteve presente, o novo projeto não dependerá de uma nova Barragem de rejeitos e nem agravará a estrutura atual. O minério retirado na lavra será transportados para o atual Sossego, através de uma nova estrutura que será construída para este tráfego constante de caminhões.
Além da Lavra Bacaba, a equipe apresentou que o objetivo do Projeto Sossego é ainda explorar pelo menos mais oito locais de Lavra, que devem fortalecer a mineração atual do Sossego às margens do Rio Parauapebas que já está se exaurindo.
