O governo brasileiro tem planos de construir 43 hidrelétricas na bacia do Tapajós. Para isso, ele conta com a participação de empresas internacionais, que fornecem as peças necessárias para as hidrelétricas, e as instituições financeiras, como empresas de seguro e resseguro, essenciais para garantir os altos investimentos necessários para implementar estes projetos. No fim das contas, a ganância corporativa é um elemento fundamental na destruição da Amazônia.
Os últimos acontecimentos políticos do Brasil têm mostrado que por trás da escolha desse modelo envolvendo megaprojetos de hidrelétricas há interesses políticos que favorecem grandes empresas e alimentam um círculo vicioso de corrupção e mau uso do dinheiro público.
A hidrelétrica de São Luíz do Tapajós será construída no coração da Amazônia, em uma região de imensa biodiversidade e extrema importância para a conservação. Os planos do governo incluem a instalação não apenas de uma, mas de 43 hidrelétricas na região do Tapajós, além de outras centenas na Amazônia brasileira, o que pode comprometer o bioma como um todo.
O que podemos fazer?
Você pode ajudar a manter o Tapajós vivo ao juntar sua voz em favor deste ecossistema único e frágil para protegê-lo antes que seja destruído. Precisamos combater a construção do complexo hidrelétrico do Tapajós e exigir mais investimentos em fontes renováveis e verdadeiramente limpas de energia, como a solar, eólica e através do Bio Gás. Além de não destruir a Amazônia, elas podem garantir a todos nós mais autonomia na geração de energia.
Saiba mais em: www.tapajos.org