O Bitcoin (BTC), a principal criptomoeda do mundo, sofreu uma forte desvalorização nesta quinta-feira, caindo R$ 5.790,00 no mercado brasileiro e encerrando o dia cotado a R$ 633.139,00. A queda de 0,91% em apenas 24 horas surpreendeu investidores, especialmente devido ao movimento brusco registrado no fim da tarde.
A desvalorização foi impulsionada por fatores externos, como a percepção de que o Federal Reserve dos Estados Unidos pode manter taxas de juros altas por mais tempo, reduzindo o apetite por ativos de risco. Além disso, dados de desaceleração em negociações do mercado asiático aumentaram o pessimismo em relação às criptomoedas.
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Oscilação ao longo do dia
O gráfico mostra um dia de alta volatilidade, com o Bitcoin operando acima de R$ 645.000,00 na maior parte do tempo. No entanto, a partir das 18h, uma onda de vendas derrubou o preço de maneira significativa, atingindo R$ 632.500,00, o menor valor intradiário registrado.
Analistas apontam que fatores técnicos também contribuíram para o movimento. “O mercado vinha testando níveis de suporte, e, ao romper esses patamares, o volume de vendas aumentou rapidamente”, destacou a corretora CryptoTrends.
Sentimento de incerteza
A queda do Bitcoin reflete o nervosismo dos investidores, que estão atentos às decisões macroeconômicas globais. No Brasil, o impacto foi agravado pela valorização do real frente ao dólar, que reduziu ainda mais o valor da criptomoeda em reais.
Apesar da queda, especialistas recomendam cautela e visão de longo prazo para quem investe em Bitcoin. “Esses movimentos são comuns em mercados voláteis. Quem tem estratégia de longo prazo não deve se desesperar”, aconselhou Juliana Costa, economista.
Outras criptomoedas acompanham o movimento
Além do Bitcoin, outras criptomoedas também apresentaram perdas no dia. O Ethereum (ETH) caiu 1,3%, enquanto o Solana (SOL) recuou 2,1%, refletindo um clima geral de aversão ao risco no mercado.