O Bitcoin (BTC) opera em alta nesta quarta-feira, sendo negociado a US$ 96.833 por unidade, refletindo otimismo no mercado de criptomoedas e sinais de maior adoção institucional. A capitalização de mercado total do BTC atinge hoje US$ 1,749 trilhão, consolidando sua posição como principal criptoativo do mundo.
Indicadores de rede mostram robustez na segurança
A hashrate global da rede Bitcoin manteve-se em 915,57 exahashes por segundo (EH/s) na média dos últimos sete dias, sinalizando continuidade na expansão da capacidade de mineração e na segurança do protocolo. A próxima dificuldade de mineração está projetada em 119,12 terahashes (T), nível que indica forte competição entre mineradores apesar dos custos operacionais elevados.
Economia de mineração se mantém atraente
O hashprice — rendimento médio de mineração por petahash por dia — está em US$ 50,13/PH/dia, o que mantém a atividade mineratória atraente para grandes operações. Nas últimas 24 horas, foram minerados cerca de 3,15 BTC em recompensas de bloco, além de 0,34 BTC em taxas de transação, totalizando cerca de US$ 33 000 em receitas extras para os mineradores.
Destaques das grandes mineradoras
A MARA Holdings reportou aumento de 5,5% em sua capacidade de hashrate, atingindo 57,3 EH/s, e mantém um estoque de 48.237 BTC em seu balanço. Por sua vez, a Riot Platforms minerou 463 BTC em abril (média de 15,4 BTC/dia, 13% abaixo do mês anterior) e reportou um estoque estável de 19.211 BTC. Esses dados demonstram consolidação de grandes players mesmo diante de variações na rentabilidade.
Perspectivas até o próximo halving
O próximo halving do Bitcoin está estimado para abril de 2028, quando a recompensa por bloco cairá de 6,25 BTC para 3,125 BTC. Essa redução deve pressionar ainda mais a rentabilidade dos mineradores, intensificando a concorrência e possivelmente elevando a volatilidade da rede. Analistas recomendam acompanhar indicadores de hashprice e dificuldade para avaliar a transição até o evento.