O mercado físico do boi gordo segue aquecido em todo o país, refletindo um cenário otimista para os pecuaristas. A combinação de oferta restrita de animais prontos para abate e demanda firme – tanto no mercado interno quanto nas exportações – tem impulsionado os preços da arroba.
No Pará, os frigoríficos estão pagando até R$ 295,00/@ à vista, valor registrado em Paragominas. Em Marabá, o preço chega a R$ 292,00/@, e em Redenção, R$ 287,00/@, demonstrando recuperação consistente nos principais polos da pecuária paraense.
Cotações da arroba por estado:
Estado | Região/Cidade | Preço (@) à vista |
---|---|---|
Pará | Paragominas | R$ 295,00 |
Marabá | R$ 292,00 | |
Redenção | R$ 287,00 | |
São Paulo | Barretos/Araçatuba | R$ 310,00 |
Mato Grosso | Cuiabá e regiões | R$ 297,00 |
MS | Campo Grande | R$ 292,00 |
Goiás | Goiânia | R$ 287,00 |
Tocantins | Norte | R$ 282,00 |
Sul | R$ 277,00 | |
Bahia | Oeste | R$ 269,50 |
Paraná | Noroeste | R$ 304,00 |
SC / RS | SC até R$ 307,00 / RS até R$ 11,40/kg |
Oferta baixa + demanda firme = preço em alta
O número reduzido de animais terminados a pasto e as escalas de abate mais curtas têm forçado os frigoríficos a reajustar os preços para garantir volume. Além disso, a exportação de carne bovina continua com bom desempenho, especialmente para a China, o que contribui para sustentar o otimismo do setor.
Perspectiva para os próximos dias
Especialistas do setor acreditam que os preços devem continuar em patamar elevado até o início do segundo trimestre, especialmente se a oferta seguir restrita. O cenário favorece tanto o produtor que está com boi pronto, quanto o investidor que acompanha o ciclo da pecuária de corte.