O euro (€) completa mais de duas décadas como a moeda oficial de grande parte da Europa e segue expandindo sua influência. Desde sua introdução em 1999 para transações financeiras e 2002 como dinheiro físico, a moeda unificou economias e fortaleceu o mercado europeu. Hoje, 20 dos 27 países da União Europeia adotam o euro, formando a chamada Zona do Euro.
A mais recente adição foi a Croácia, que em 1º de janeiro de 2023 abandonou a kuna croata e passou a integrar oficialmente o bloco monetário. A adoção do euro pelo país foi considerada um marco para a integração econômica europeia, reduzindo barreiras comerciais e simplificando transações financeiras.
Lista Atualizada de Países que Usam o Euro
Atualmente, os seguintes 20 países da União Europeia utilizam o euro como moeda oficial:
- Alemanha
- Áustria
- Bélgica
- Chipre
- Croácia (desde 2023)
- Eslováquia
- Eslovênia
- Espanha
- Estônia
- Finlândia
- França
- Grécia
- Irlanda
- Itália
- Letônia
- Lituânia
- Luxemburgo
- Malta
- Países Baixos (Holanda)
- Portugal
Fora da UE, mas usando o Euro
Além dos países da União Europeia, alguns territórios e microestados também adotaram o euro como moeda oficial:
- Mônaco
- San Marino
- Vaticano
- Andorra
- Montenegro (uso não oficial, sem acordo formal com a UE)
- Kosovo (uso não oficial, sem acordo formal com a UE)
Países da União Europeia que ainda não adotaram o euro
Sete países da UE ainda não adotaram o euro e mantêm suas moedas nacionais:
- Bulgária (leva em consideração a adoção até 2025-2026)
- Dinamarca (possui cláusula de exclusão e mantém a coroa dinamarquesa)
- Hungria (segue com o forint húngaro e sem planos de adesão)
- Polônia (mantém o złoty e sem data prevista para adesão)
- República Tcheca (usa a coroa tcheca e não tem previsão de adoção)
- Romênia (planeja adotar o euro, mas sem data confirmada)
- Suécia (tem sua própria moeda, a coroa sueca, e rejeitou o euro em referendo de 2003)
O impacto do euro na economia global
O euro é hoje a segunda moeda mais utilizada no mundo, atrás apenas do dólar americano. Sua adoção facilitou as relações comerciais dentro da Europa, eliminando custos cambiais e promovendo maior estabilidade econômica. No entanto, desafios como crises financeiras, inflação e a política monetária centralizada do Banco Central Europeu continuam a gerar debates sobre a eficácia do bloco monetário.
Com possíveis novas adesões no futuro e uma influência crescente nos mercados globais, o euro se consolida como um dos principais pilares da economia internacional.