Projeto S11D não abrirá mais vagas pra construção civil

A grande crise que vem assolando o Brasil, a alta taxa de desemprego vem preocupando nossa região, um grande polo gerador de emprego. Já temos à vista, em nossa região, algumas finalizações de projetos que vão abalar o setor empregatício como as demissões e conclusões de etapas no Belo Monte, baixa na exportação de minério ocasionando grandes cortes

Segundo matéria veiculada no O GLOBO, as obras em Canaã do Carajás, o maior projeto de mineração da Vale, já estão no auge, com 32 mil operários trabalhando na construção da ferrovia (13 mil), do porto (4 mil) e da mina e da usina (15 mil). Segundo a empresa, a mina começa a operar no segundo semestre do ano que vem, mas as obras da ferrovia vão até 2018. Essas obras não vão abrir mais vagas na construção civil. Gobbo, do sindicato, diz porém que, no caso da Vale, sempre tem obra em Parauapebas, mas não o suficiente para absorver toda a mão de obra que deixará Belo Monte.

A nova extensão da estrada de ferro carajás, S11D, Projeto Serra Leste, que esteve parado, Projeto Salobo, Minério na Serra Pelada, Projeto Sossego. Estes são fatores que caracterizam nossa nossa região como um grande provedor de oportunidades.

CONSTRUÇÃO EM QUEDA DESDE 2014

A construção civil vive uma das suas piores crises nos últimos anos. Nas Contas Nacionais, o setor vem em queda desde o segundo trimestre de 2014 na comparação com o ano anterior. Já caiu 4,7% nos últimos quatro trimestres, um recuo bem mais acentuado do que o da média da economia, que caiu 1,2%. Essa retração do setor é mais aprofundada com o pessimismo que se instalou, principalmente entre os que tocam obras de infraestrutura. A Sondagem da Construção que a FGV divulgou na última semana mostra a confiança do setor no seu mais baixo patamar desde 2010. Na composição do índice, os empresários de infraestrutura são os mais pessimistas. Nesse grupo, a queda na confiança foi de 5,5%, contra 3,9% na média, e de 1,9% na construção predial. E a piora foi rápida. Até agosto, os empresários até melhoraram a percepção da situação atual, mas, em setembro e outubro, o pessimismo dominou: queda de 10% em setembro e de 5,5% em outubro.  – O GLOBO

J.C. – Redação do Portal Canaã

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