Placas de ‘aluga-se’ e ‘vende-se’ dão o tom de dependência da mineração em Canaã

Em um município fortemente dependente da mineração em que a atividade emprega direta ou indiretamente grande parte dos moradores, com o termino da implantação do Complexo S11D Eliezer Batista é crescente o número de placas e faixas de “aluga-se” ou “vende-se” em imóveis comerciais da cidade de Canaã dos Carajás.

O número de lojas que fecham as portas só aumenta num cenário de dependência da mineração, que afeta entre outros setores o comércio e por consequência o imobiliário. A tendência negativa é claramente percebida no centro da cidade, a importante Avenida Weyne Cavalcante, dispõe de vários imóveis comerciais com faixas de “aluga-se” ou “vende-se”.

Conhecida nacionalmente pelo potencial mineral, a cidade perdeu sua força devido a dependência da mineração. Segundo os moradores de Canaã dos Carajás, faltou parcerias para instalação de industrias, faculdades e incentivos a agropecuária e cooperativas durante a fase de implantação do maior investimento privado realizado no Brasil nesta década o Complexo S11D Eliezer Batista.

Outra dificuldade visível está para os donos de imóveis residenciais que investiram em construção durante a alta da implantação do projeto, hoje e comum ver loteamentos “enfeitados” de placas de “aluga-se” ou “vende-se”. Percebe-se também a grande queda no valor cobrado pelo aluguel, uma casa com 3 quartos, sala, cozinha, banheiro social e garagem, antes não era alugada por menos de R$1.500, no cenário atual imóvel no mesmo  padrão é possível alugar por um pouco mais dá metade desse valor. A reportagem do site Portal Canaã percorreu centros comerciais de vários pontos da cidade e constatou que a crise está por toda parte.

Reportagem/Portal Canaã

 

 

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