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Inverno Amazônico aumenta possibilidades de doenças e requer cuidados com a saúde, alerta médico infectologista

Com o início do Inverno Amazônico na região Norte e Nordeste do país, período marcado pelas fortes chuvas no Pará, aumentam os casos de crianças e adultos com doenças características desta estação, que se estende até abril do próximo ano.

De acordo com Tiago Soares Fonseca, médico infectologista dos hospitais Yutaka Takeda e 5 de Outubro, localizados respectivamente em Parauapebas e Canaã dos Carajás, os cuidados devem ser redobrados neste período. “O vírus influenza A, subtipo H3N2, está circulando no Pará. Então é muito provável que a infecção por este vírus também esteja ocorrendo aqui no sudeste paraense, como já fora detectado em outras regiões do país”, explicou Fonseca.

Devido o tempo úmido, temperaturas mais amenas e com fortes chuvas, o ambiente está mais propenso a doenças, principalmente, aquelas de transmissões por vias aéreas, alergias e infecções, devido ao aumento de fungos e mofos, além da propagação de vírus e bactérias.

“Além disso, devido às chuvas há uma tendência as pessoas permanecerem mais tempo em ambientes fechados, o que é outro fator que contribui para a disseminação, principalmente dos vírus respiratórios”, frisou o profissional.

Ainda de acordo com Fonseca, o período também serve de alerta também para os casos de Covid-19. “Como os sintomas dessas doenças são parecidos pode haver um aumento na procura por atendimento médico em Pronto Socorro. Nessas horas é preciso ter calma, consultar um médico para ter um diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais adequado”, afirma.

Cuidados importantes

O médico infectologista Tiago Fonseca destaca que no cuidado às infecções de vias aéreas, por vírus e bactérias, a atenção com a higiene é fundamental. Os cuidados para reduzir a transmissão do vírus Influenza são os mesmos adotados para o coronavírus.

“A higienização frequente das mãos, com água e sabão ou uso de álcool em gel são essenciais para evitar propagação desses vírus, bem como o uso de máscaras, o distanciamento social e a etiqueta respiratória. Não se deve tocar os olhos, nariz ou boca sem antes realizar a higienização adequada das mãos. E sempre que possível, deve-se evitar ambientes coletivos fechados e mal ventilados”, concluiu Tiago.

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