Equatorial Pará alerta sobre os perigos ao fazer intervenções na rede elétrica

Apenas profissionais habilitados podem executar serviços que envolvam energia

Os choques elétricos foram responsáveis por 37 vidas perdidas no Pará no ano de 2022, de acordo com a Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade). Foi o estado da região norte com o maior número registrado no ano passado, seguido pelo Amazonas com 22 mortes e o Tocantins e Acre com nove. Os números levantam o alerta para os perigos de realizar intervenções na rede de energia por pessoas sem habilidade e capacitação adequada.

Esses acidentes fatais nos lembram que atividades e serviços que envolvem energia elétrica precisam ser feitos de forma segura e responsável. Somente os profissionais da distribuidora de energia estão aptos a realizar atividades de intervenção no Sistema Elétrico de Potência (SEP), como subir em postes, manusear a rede, trocar transformadores, manobrar chaves, dentre outras ações, pois são preparados para desenvolver o trabalho com segurança.

Além de ser crime previsto no artigo 265 do Código Penal Brasileiro, a intervenção na rede por quem não é autorizado, coloca em risco a vida de muitas pessoas, como afirma o Gerente de Serviços Técnicos e Comerciais da Equatorial Pará, Frederico Nolasco. “Por conhecermos os perigos dessas atividades, temos sempre a preocupação de alertar à comunidade sobre os riscos de interferência na rede. Não queremos que vidas sejam perdidas por conta dessa prática. Um acidente pode acontecer mesmo sem haver contato direto com os fios. Há casos que somente a proximidade pode gerar uma descarga por indução”, reforça.

FURTO DE ENERGIA

Um dos motivos para intervenções na rede elétrica por terceiros, é a intenção de furto de energia, que é crime, conforme o artigo 155 do Código Penal Brasileiro. A prática ainda representa grandes perigos e gera enormes prejuízos à sociedade.

Na maioria das vezes, quem realiza essas atividades ilegais não possui capacitação adequada e habilidade para o serviço, gerando então os acidentes. Outro prejuízo que a prática causa é a falta de energia, que pode afetar milhares de pessoas.

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