E por falar em coronavírus, a distância nunca será um obstáculo neste Dia das Mães

Dayse Pompeu mãe da Helena, professora de matemática, técnica de enfermagem, esposa, dona de casa, futura engenheira civil e ainda se arrisca a soltar o gogó vez ou outra.

Ser mãe é uma “profissão” que ultrapassa séculos, rompe fronteiras. Em qualquer lugar do planeta as coisas são bem parecidas, você vai encontrar todos os tipos de “mulheres com filhos” e que usam basicamente as mesmas ‘frases contemporâneas’ só que ditas de formas diferentes, no Pará, por exemplo, quando o moleque (a) apronta, as frases que mais se ouve são: “Olha que o pau de acha”, “espia, pequeno, tu já vem pra cá com tua pavulagem?”.

E neste dia dez de maio, se é para falar em Dia das Mães, por que nos prender apenas a Canaã dos Carajás quando temos histórias de mulheres de outras cidades paraenses que também merecem um like no Portal Canaã?”

Em Belém, a Letícia Sena, a essa hora já deve estar comendo o bolo que ela encomendou e se auto-presenteou para não deixar passar em branco este dia das mães. Também pudera, no mês passado ela descobriu, depois de muita luta, que o filho de apenas três anos, na época, estava com leucemia. Foram quase dois meses dentro de um quarto de hospital vendo o João sendo furado todos os dias. Mas lá estava ela, segurando as lágrimas durante o dia, e chorando escondida quando a noite chegava. Essa mãe fazia isso para que o filho não a visse sofrendo, para que ele não perguntasse o motivo pelo qual a mãe estava chorando e descobrir mais tarde que ela, provavelmente, havia mentido quando disse que estava com dor de cabeça, quando na verdade, estava destruída por dentro e parecendo uma rocha por fora.

Letícia Sena mãe do João.

Para quem não sabe ou ainda duvida, ser mãe não é apenas um título, requer paciência (Coisa rara durante a pandemia), não é apenas deixar os filhos banhados, arrumados, dar bronca, isso é coisa pequena perto do ofício por detrás de um nome. Aos 27 anos, a Dayse Pompeu já é mãe da Helena de apenas quatro anos, mas também é professora de matemática, técnica de enfermagem, esposa, dona de casa, futura engenheira civil e ainda se arrisca a soltar o gogó vez ou outra.

Para essa canaanense de coração, a maternidade é um desafio diário. Não é apenas ensinar, mas aprender algo diferente todos os dias com um pingo de gente que ela chama de filha. “A minha pequena Helena é uma promessa de Deus para mim. A minha vida é dedicada a trabalhar e a cuidar da minha filha. Ser mãe foi a dádiva maior que eu pude receber aqui na terra”.

E, para quem mora em cidades diferentes, como é ser mãe e filha ao mesmo tempo em uma época em que o Covid-19 deixou todo mundo “ilhado” por livre e espontânea pressão? A resposta é simples.” Não está sendo fácil em época de pandemia, você ser profissional de saúde e ser mãe, porque você não deixa de ser uma porta aberta de transmissão e ter a minha mãe é uma benção ainda maior. Embora ela não possa estar comigo por causa da pandemia, eu creio que tudo isso vai passar e que a distância nunca será um obstáculo na nossa vida, porque o amor é o elo maior entre a nossa família”, disse Dayse com os olhos marejados.

Às mães que são profissionais da saúde, que atuam na limpeza pública, frentistas, jornalistas, empresárias, funcionárias públicas e privadas, e que nesse momento não podem ficar em casa, o Portal Canaã lhes deseja um Feliz Dia das Mães e acredite, logo isso tudo vai passar e todos vão poder se abraçar e comemorar mais essa vitória.
Para matar aquela saudade, evite sair de casa, faça uma ligação, peça um delivery, use a abuse da era digital, mas se puder, fique em casa por você, por sua mãe e pela humanidade. O abraço pode esperar, a sua vida não.

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